tag:blogger.com,1999:blog-19555915176833603972024-02-19T03:47:40.259-03:00MinasdraugEntre Minas Tirith e Cair Paravel, ainda há uma torre de pé.Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-32017180994059713882014-04-03T01:01:00.006-03:002014-12-31T14:30:35.013-02:00Decência e vulnerabilidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIaRutM6Uew-VIrGjajzZn8ounH2VmBgV9a2GvbUbQCr5OZuZcWe1s8pQ3x7GlLlsS2UXy5RPI3UXzAGndptq0uKoTNV7QZEMVgzu0o0SClRQton5hICptJHV8OA5sr_EKOHcstab-oQw/s1600/chapeuzinhovermelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIaRutM6Uew-VIrGjajzZn8ounH2VmBgV9a2GvbUbQCr5OZuZcWe1s8pQ3x7GlLlsS2UXy5RPI3UXzAGndptq0uKoTNV7QZEMVgzu0o0SClRQton5hICptJHV8OA5sr_EKOHcstab-oQw/s1600/chapeuzinhovermelho.jpg" height="160" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> "Eu não mereço ser estuprada". Uma
pesquisa mal conduzida fez a cabeça de muitos, e uma falha de análise de
contextos gera a outra. Estamos trabalhando de novo com o óbvio, como alguém
que segura um cartaz com um "A Terra é Azul" escrachado. Geralmente mesmo um
bandido qualquer sabe que uma mulher não merece passar por isso, tanto quanto sabe que é
errado roubar ou matar. E se não souber, é porque é insano, e se for insano,
não faz diferença que seja avisado. Aliás, esse consenso de que é errado era
ainda maior, ao menos em nível de discursos sociais, quando o cavalheirismo
ainda era parte fixa no imaginário social como um dever masculino. Mas essa é
uma visão “crua” das coisas, e eu sei disso, caso alguém tenha me achado um
neandertal. hahah</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O
primeiro argumento que pensei em levantar quando vi conhecidas com os cartazes
portando aqueles dizeres foi o inegável: uma
bunda de fora – e peitos de fora também -, em nossa sociedade realmente sabem
despertar um homem, e se há uma menina “bem-vestida” ao lado de uma “mal
vestida”, a mal vestida <u><b>tende</b></u> a atrair mais a atenção de um. Mas vi logo que
havia outros pontos a se considerar. Eu tenho buscado adotar a política do “ser
tardio no falar”, e isso parece ter sido saudável. Quem me notou escrevendo
MUITO menos hoje em dia no Facebook, saiba que é tanto pela falta de tempo que
me cai agora, quanto por isso. :P<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não
foi difícil lembrar que – infelizmente, eu diria -, a maioria das meninas
estupradas – e meninos, já que não são só elas, e inclusive mulheres estupram –
que conheço, são crianças que nem sequer tinham o corpo “bem formado” quando essa atrocidade ocorreu. E se sairmos de nosso contexto, podemos desembocar por
exemplo na cultura islâmica: machista pra burro e com um alto índice de
estupros - muitos encobertos, como se sabe. E lembremos que em casos
mais extremados como o Afeganistão, basicamente dominado pelo regime do Talibã,
a burca é de uso comum. O ponto em que quero chegar e que a causa do estupro
parece estar muito mais relacionada com a vulnerabilidade que com a “decência”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A vulnerabilidade
ser questão relevante é só mais um dos fatores que provam que um estuprador não
é um homem comum, mas um doente. E não digo ‘doente’ como quem justifica. São
criaturas que me inspiram a penalização legal de castração na melhor das hipóteses. Mas
o estupro, apesar de sujo, torpe e hediondo, ainda é um ato de cunho sexual, e
naturalmente relacionado à atração sexual. Não havendo aparentemente
estatísticas sérias que comprovem que a vulnerabilidade é o ÚNICO fator, acho
então natural pensar que uma garota com roupas “modestas” demais pode despertar
os instintos de um homem, sim, e inclusive de um estuprador – lembrando que
essa polêmica tem se restringido a esse tipo de estupro. Creio que sugerir a
uma menina que cubra um pouco mais o corpo, especialmente em situações que a
tornem vulnerável, deve ser encarado não como uma “regra opressora de uma
sociedade machista e patriarcal”, mas como no mínimo um bom conselho, dada a
situação das coisas – ninguém em sã consciência gosta de saber que pessoas
podem ser assaltadas, estupradas, espancadas e mortas quando saem na rua,
convenhamos. Os estupradores é que devem ser ensinados a não estuprar, assim
como os assaltantes devem ser ensinados a não assaltar, mas não vou por isso
andar com a minha carteira pendurada pra fora do bolso e deixar a casa aberta
quando saio – bom senso. Devo repetir, ainda assim, que nessa questão do
estupro o grande ponto parece mesmo ser a vulnerabilidade, e não a ‘decência’.
De toda a forma, não vejo como inválida a questão de se cuidar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u1:p></u1:p> Mas
quer saber? Dane-se! Eu defendo a decência e sempre defendi, e não é por não
ser o primo fator a se considerar quando o assunto é estupro, que se torna um
tópico descartável. Eu creio que o vestir-se bem é algo... Épico! E caraca, como
uma menina sabe ser mais atraente quando se veste bem que quando faz essas perigueteadas!
:P. No meu ver, a decência seria uma questão de companheirismo entre os
gêneros – onde homens também deveriam ter parte -, pelo bem-estar de ambos,
considerando as limitações de cada um. Só que infelizmente é um ato de
bom senso e convívio que não tem chances e nem sentido de ser numa sociedade
que soube se fazer relativista a ponto de descartar tantos valores morais – ao menos o que
antes entendíamos como valores morais. Depois
de tudo isso, eu continuo incentivando todo mundo a se vestir bem. E se todos
os argumentos caírem um dia, ainda vou ter o argumento de que é porque eu
realmente acho bacana! hahah<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O
assunto tá longe de morrer e, na verdade, provavelmente não vai mais se tocar
no mesmo ponto de forma lá muito branda a partir daqui. Então se quiserem me
corrigir ou acrescentar algo, do this! Tamos aí pra isso!</span></div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-38904623890760928092014-03-19T14:48:00.004-03:002015-11-05T04:55:15.253-02:00O Arbítrio Divino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgEj8me0NaNB5AkQrbiqxO330NvKjIqaRcpvws1hFgAXVeLPuUZk0D-Bc1sAhyv60l8xWyr1-gCF4VsZ6f24rkRtmrYtNGZ0imsMZ2veZCnSlh8HscD11EsOwdXc-3nR7GkJcEwuE_-OI/s1600/Untitled-32w.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgEj8me0NaNB5AkQrbiqxO330NvKjIqaRcpvws1hFgAXVeLPuUZk0D-Bc1sAhyv60l8xWyr1-gCF4VsZ6f24rkRtmrYtNGZ0imsMZ2veZCnSlh8HscD11EsOwdXc-3nR7GkJcEwuE_-OI/s1600/Untitled-32w.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> É engraçado entender o que
houve no Éden. Adão é criado, se sente só, ganha Eva, os dois pecam e são
castigados. Por que não poderia ter começado de um jeito melhor, ou com um relato mais bem arquitetado? As histórias bíblicas ficaram tão ‘batidas’ em
nossa cultura que às vezes perdemos a capacidade de perceber o tamanho delas. A que se segue é simples e conhecida, mas pra quem nunca entendeu o
sentido disso tudo, vale a tentativa. :)</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O homem, perfeito, era e
cumpria exatamente o que havia sido criado para ser e cumprir. E tanto Deus não
queria uma marionete, que criou um ser perfeito no lugar
perfeito, mas capaz de se sentir <span style="background-color: #444444;">insatisfeito</span>, sem que isso sequer
configurasse pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O Criador deu tudo: a
perfeição, a Sua própria imagem, o vigor, o fôlego, a mente livre,
a capacidade de criar - como só Ele -, um jardim feito por Ele
próprio como morada, uma natureza feita para ser completamente livre da
corrupção e a Árvore da Vida, para que o homem vivesse para sempre. Mas tanto quis Deus alguém com quem se relacionar de forma verdadeira que, há de se
insistir, criou esse alguém com a capacidade de sentir-se entristecido e
incompleto, insatisfeito mesmo com todas as condições criadas por Ele, mesmo tendo
um relacionamento com Ele. É estranho pensar assim, não? :P</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUaWYDA1BBoC03ZDakE3-owIUwfASb0N4oFwRYGzIQ8w4ofQep8gVo3lyDWiHmxkljXGv_B5Lako-2g1WlZ3sYrPuJN8mrZaevdMTRDshQdxsBed8qrA79CBYC0hu5zrEL5ewQTa2ZxRw/s1600/mente-humana.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUaWYDA1BBoC03ZDakE3-owIUwfASb0N4oFwRYGzIQ8w4ofQep8gVo3lyDWiHmxkljXGv_B5Lako-2g1WlZ3sYrPuJN8mrZaevdMTRDshQdxsBed8qrA79CBYC0hu5zrEL5ewQTa2ZxRw/s1600/mente-humana.jpg" width="200" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O homem perfeito, no lugar
perfeito, se sentiu insatisfeito, e percebeu que <span style="background-color: #444444;">queria outra coisa</span><span style="background-color: #444444;">.</span> Deus, por sua vez, entendeu e ficou feliz em dar, e criou a mulher, igualmente
à Sua imagem e semelhança, e os dois seriam enfim completos entre si e com Ele.
Os seres humanos perfeitos, no lugar perfeito e agora na forma mais simples e plena
completos e com Deus, e Deus lhes amando e lhes permitindo viver bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Além disso, Deus havia dado um
presente ao homem, que era uma mente pura e imaculada pela corrupção gerada
pela rebelião nos primórdios. Mas como ter um relacionamento verdadeiro, aberto
e sincero, omitindo? Como amar alguém e esconder a realidade? Como amar alguém
de verdade prendendo nessas limitações, ainda que elas sejam o lugar mais belo,
seguro, perfeito e pleno de amor? Deus tanto amou o ser humano e tanto quis um
relacionamento verdadeiro e sincero que antes de tudo explicou, letra por
letra, que havia aquela lei escrita antes do próprio homem de que o pecado
traria a ruína, de que ‘certamente morreriam’, porque a própria natureza de
Deus não poderia conviver com a corrupção, e a corrupção não poderia existir no
meio da criação. Deus explicou, deu tudo. Deus criou o homem para que essa
fosse a criatura privilegiada, aquela que se relacionaria com Ele de forma
plena, e desbravaria, e construiria, e criaria, e faria do mundo um jardim, com
Ele, com Sua bênção e Sua proteção. Mas como amar sem dar liberdade? Como amar
sem dar-se a chance de, apesar de tudo, ouvir um “não”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> E o ser humano, perfeito, no
lugar perfeito, completo e recebendo todas as provas de amor, ainda achou que
queria outra coisa. Fez, apesar de tudo, escolha de dizer “não”, e ouvir o
conselho de alguém que nunca lhes provou amor, em lugar do único que dera tudo,
e fizera tudo por amor. O “não” foi dito, e Deus teve de cumprir a sentença de
eliminar o ser humano, agora hediondo, sujo pela corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Mas Deus, em SEU arbítrio,
ainda decidiu amar. Não o levou à morte eterna, como rezava aquela lei escrita
antes da Criação, mesmo que tivesse sido essa escolha feita pelo próprio ser
humano. O Criador, contra todas as perspectivas e com toda a capacidade de
‘passar uma borracha’ e refazer, tentar de novo, continuou o amando, e mudou
todas as perspectivas: em lugar de exterminar o homem junto com a corrupção que
entrava no mundo através dele, em sua sabedoria apenas tirou o homem do contato
com a Árvore da Vida, pois sabia que uma vida em eterna corrupção faria dos
seres humanos tão encoleirados, presos em seus próprios vícios e em sua própria
sujeira, tão deturpados, torpes e tão infelizes quando os anjos que caíram
antes deles. Ele os expulsa do jardim e os castiga, como um pai que quer
mostrar ao filho que viver em certas linhas não faz bem. Assim, Deus ama os
homens uma vez mais. Mas o mais inconcebível e inacreditável ainda estava por
ser feito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> As ações de rebeldia ergueram a lei da morte, necessária para o equilíbrio da Criação que Deus havia
feito para si e agora para os homens. E mesmo com todas as escolhas que o homem fez contra Deus, uma após a outra, Deus o continuou amando. O Filho, com o Pai desde o início, decidiu que
pagaria Ele mesmo essa lei para livrar esses seres perdidos da culpa e dar uma chance de
eles voltarem, e não morrerem, se ainda quisessem voltar à saúde, voltar ao que
nasceram para ser, e voltar a se relacionar com o Pai. E o Filho de Deus vem como Filho do Homem falar com os homens, e não como alguém que ordena, obriga, condena. O Deus Cristo vem sendo
o que Ele é, e mostrando ao ser humano o mesmo que com o Pai mostrava no Éden: que queria
o ser humano livre, verdadeiro, e que o queria vivo para sempre. Sim! Ainda o
queria vivo para sempre e com Ele! E veio na forma de um humano como os outros,
abrindo mão do seu trono e de sua glória para vir pobre e nascido na sujeira em
que qualquer ser humano nascia, para em seguida ser deitado num cocho de
madeira onde os animais comiam. Não melhor, nem em melhores condições! Apenas
como um deles, um menos abastado. E veio para ser
tentado em todas as dificuldades que o ser humano tem, para perdoar o ser
humano como alguém que realmente entende, e inclusive na prática, aquilo pelo
que um ser humano pode passar, e quanto um ser humano pode sofrer, assumindo
toda a realidade humana para que a toda ela pudesse redimir.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-IBgkBvrFtKTQLoeEuudPUc48KSSvR-IyNz1wBrfg3YZtKWQ0q0Qc_lUoW_9y8BiuiAT9qKWThP9aR-XuUNED_lyVzSnD2q5gxf8IwbYUYY24QHqrieHpTrWhpTX4sZig-8EAibaPJo/s1600/222.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ-IBgkBvrFtKTQLoeEuudPUc48KSSvR-IyNz1wBrfg3YZtKWQ0q0Qc_lUoW_9y8BiuiAT9qKWThP9aR-XuUNED_lyVzSnD2q5gxf8IwbYUYY24QHqrieHpTrWhpTX4sZig-8EAibaPJo/s1600/222.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Veio, e se chamou Jesus, e
veio como a porta para o ser humano voltar, como o caminho para que o ser
humano achasse novamente o Pai que desprezara, mas que apesar disso ainda os
queria, sempre e sempre de volta. Não preciso escrever sobre como Ele foi
recebido, nem preciso dizer o quanto foi questionado, perseguido, espancado.
Com todo o poder para parar, com exércitos de anjos à sua disposição, Ele se
deixou esmurrar até o fim, e como uma ovelha indo de encontro à faca estendeu o
seu pescoço e se deixou cortar. Foi pagar o preço pelo homem, e foi até a cruz,
sendo até lá insultado e com poucos em seu favor. Foi pagar o preço pelo homem
e deixou que o próprio homem o fizesse pagar, com suas próprias e sujas mãos. E o
homem não o fez de forma chorosa, como quem agradece por não ter de passar
pela condenação. O próprio Deus viu a morte com os olhos de quem se vê
rejeitado e odiado, e viu a raiva dos homens ser derramada sobre Ele, apesar de
tudo o que Ele foi aos homens, desde o começo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> E no fim disso tudo ao meu ver já não interessam discussões sobre predestinação ou livre-arbítrio. Quando nos concentrarmos no <u>arbítrio de Deus</u> e em que ele consistiu, e se de fato o entendermos, provavelmente o <u>nosso</u> arbítrio encontrará o caminho de casa.</span><o:p></o:p></div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-88891237149872023962012-12-01T07:19:00.002-02:002015-07-12T11:18:04.295-03:00Darwinismo e Igreja: os primeiros contatos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXuBASKGD0NIaB_i15q0G3_1wi__eJmUqTnwyz5OWWe1qGjTgnmIVjcd0F5Bn2UGadHAZ8PN3-AvYUVnf_zzDiVNO8ojVZo9Bo_FuS5VXbzThBbBtZ-Ijnv_Q7f8eVgUDNGl-zd33voPQ/s1600/hd-deus-darwin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXuBASKGD0NIaB_i15q0G3_1wi__eJmUqTnwyz5OWWe1qGjTgnmIVjcd0F5Bn2UGadHAZ8PN3-AvYUVnf_zzDiVNO8ojVZo9Bo_FuS5VXbzThBbBtZ-Ijnv_Q7f8eVgUDNGl-zd33voPQ/s400/hd-deus-darwin.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> É importante lembrar que o Darwinismo propriamente dito caiu já na década de 1980 - especialmente aí ganham força as críticas que vem a derrubar alguns pilares da teoria, como o gradualismo evolutivo -, apesar de ainda ser ensinado descriteriosamente nas escolas. O evolucionismo, ainda assim, está longe de morrer no meio científico</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Também pra q</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">uem pensa que o ateísmo é o único que comporta o evolucionismo, e que essa é a única coisa que faz sentido no mundo (se faz), e chama correntes alternativas de inconsistentes, vale saber que a coisa não é bem assim. Um pouco disso vai dar pra se pegar na leitura e talvez no link pra uma segunda postagem, mais antiga - e adiando que provavelmente com um ou outro argumento desatualizado -, que vou pôr lá em baixo, pra quem aguentar o tranco de ler tudo. xP</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O texto abaixo não é uma crítica ao darwinismo e nem uma apologia, sendo só uma análise dos primeiros contatos entre ele e a Igreja, no século XIX, acompanhado de uma análise da origem do conceito "fé vs. religião". Uma surpresa pra quem pensa que foi só quebra-pau! Diferente da maioria dos outros artigos, neste eu não vou defender meu ponto de vista. Coisa de acadêmico de história - já que esse foi pra entregar -, encargos do ofício. :P</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas no mais, é isso! A quem se interessa pelo assunto, bom proveito!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">============================================================</span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Darwinismo e religião:</span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: large;">os apoiadores
da teoria na Igreja do século XIX</span><o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O darwinismo foi sem dúvida um
movimento de ruptura como poucos e teve grande valor representativo nas
mudanças ideológicas ocorridas no século XIX. Ao contrário do que se pensa,
porém, o grande embate ideológico nem de perto se restringia ao âmbito religioso,
influenciando de alguma forma praticamente toda a ciência e sociedade do
período. Ainda assim, a Igreja não foi una em suas proposições, com
representantes tanto opositores como apoiadores da inovadora teoria, frisadamente
nos meios anglicano e católico, dos quais se tratará no decorrer do artigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em
novembro de 1859 o naturalista Charles Darwin publica a obra intitulada “A
Origem das Espécies”, que se tornaria não apenas um clássico, mas um parâmetro
e um verdadeiro divisor de águas no meio científico. A premissa básica era a da
origem comum entre os seres vivos e da evolução gradativa de todas as formas de
vida tendo por base de funcionamento o processo de seleção natural. Seu
conteúdo questionou a compreensão tradicional de mundo do período em pontos
sensíveis, e seria a aparente mais poderosa arma no famoso enfrentamento entre "fé e ciência", que tomaria força como nunca antes entre estudiosos,
contradizendo todo o recorrente criacionismo literal, pregado pela Igreja - ou parte da - de
então. Não por nada a obra é por muitos vista como o estopim do o nascimento
do ateísmo moderno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda
que não tenha havido aceitação plena por parte da Igreja, como bem se sabe, a
mesma num primeiro momento não parece ter em unanimidade encontrado fortes
empecilhos ou ameaças diante da nova linha teórica. A Igreja Católica
sabidamente tomou como primeira posição uma recusa, todavia a Igreja Anglicana,
conterrânea do naturalista, parece um exemplo oposto, ainda que logo antes
tivesse com firmeza se posicionado contra a proposta de Lamarck.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
interpretação do criacionismo de Gênesis como literal seria a grande corrente
opositora entre religiosos. Segundo o Pe. Gregory Tatum, École Biblque, o
enfoque na interpretação literal do criacionismo de Gênesis, que tanto
contrasta com as proposições darwinistas, não tivera tanta vazão na Igreja
Anglicana em virtude de uma proposta da própria reforma, que consistia na
ruptura com específicos traços da dogmática católica. A interpretação literal
da criação, segundo ele, entrava em contrariedade com o ideário conhecido da
própria Igreja cristã primitiva, onde teoricamente se discutiam mais
ensinamentos que literalidades dos textos, realidade que mudaria com a
influência do cristianismo ocidental e seu direcionamento dentro do ambiente
romano. Já antes do século XIX, portanto, cristãos vitorianos consideravam a
não literalidade da linha temporal bíblica, tese reforçada pelas próprias
descobertas de fósseis na primeira metade do século, forte fonte de estudos nos
entremeios científicos anglicanos, que por si só cooperariam para pôr a linha
teórica em cheque. Estes avanços nos estudos de fósseis e rochas levariam os
geólogos do período a proporem a existência prolongada da terra antes mesmo de
Darwin, tendo esta então idade indiscutivelmente maior que a de 6.000 anos,
sugerida por Ussher, que calculara seguindo a genealogia bíblica,
desconsiderando as possíveis lacunas. A fundamentação antes de Darwin é citada
pelo próprio:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 99.25pt; text-align: justify; text-indent: 42.5pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Até
pouco tempo atrás, a maioria dos naturalistas era da opinião de que as espécies
seriam produções imutáveis, criadas separadamente. Esse ponto de vista foi
sustentado por muitos autores. Outros, no entanto, acreditavam que as espécies
sofriam modificações, e que as formas de vida atuais eram os descendentes diretos
de outras formas de vida preexistentes [...]”. (DARWIN, 1859, p.13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Durante grande
parte do século XIX a ciência foi uma espécie de extensão da igreja, inclusive na
Inglaterra, com clérigos anglicanos ocupando altos postos em universidades de
porte como Oxford e Cambridge. Cientistas anglicanos não apenas não
contradisseram a teoria como foram apoiadores, o que se sustenta no fato de que
a produção científica à qual então tinham acesso já apontava em direção
semelhante. O reverendo anglicano Charles Kingsley ilustra o fato no período
afirmando que a evolução revelara “uma nobre concepção da Divindade”. Os
cristãos vitorianos, como se viu, já nutriam uma concepção de formação da Terra
razoavelmente sofisticada, construindo o campo para que o darwinismo não fosse
repudiado de forma imediata. Mas é inegável que ainda assim o episódio causou
uma ruptura com a visão tradicional de forma bastante saliente. Ainda que já
houvesse tendências e pensadores racionalistas antes de então, notadamente na
Inglaterra e na Alemanha, esse traço do protestantismo que possibilitou a
abertura para esta nova concepção como um movimento distinto tem bases no
século XVIII partindo de Semler, como cita Hurlbut:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 99.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 99.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> “A Reforma estabeleceu o direito de juízo
privado acerca da religião e da Bíblia, independente da autoridade sacerdotal e
da Igreja. Um resultado inevitável aconteceu: enquanto alguns pensadores
aceitaram as idéias antigas da Bíblia como livro sobrenatural, outros começaram
a considerar a razão como autoridade suprema e a defender uma interpretação
racional, não sobrenatural, das Escrituras. Aqueles que seguiram a razão, em
prejuízo do sobrenatural, foram chamados “racionalistas”. Embora o germe do
racionalismo já existisse na Inglaterra e na Alemanha desde o início do século
XVIII, suas atividades como movimento distinto começaram com Johann Semler
(1725-1791), o qual defendia que coisa alguma recebida pela tradição deveria
ser aceita sem ser posta à prova [...]” ( HURLBUT, 2007, p. 207-208)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No
âmbito de influência católica também houve, mesmo que em menor número, homens
como o cardeal John Henry Newman, que apoiavam as novas e polêmicas ideias. Em
famosa citação, declara Newman: “O darwinismo, verdadeiro ou não, não é
necessariamente ateísta. Pelo contrário, pode estar apenas sugerindo uma ideia
mais ampla da providência e sabedoria divinas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entre
os principais argumentos de sustentação da conciliação entre o criacionismo e a
teoria evolucionista de Darwin estava o da atemporalidade de Deus, proposta por
Agostinho, que permitia que a criação ocorresse em milhões de anos, que para
Deus sem problemas poderiam ser como dias. Esta foi a base para o que passaria
a se chamar “evolucionismo teísta”, uma linha de grande vazão até os dias de
hoje, ainda que com alterações em linhas gerais desde o século XIX. Neste caso
apontava-se ao fato de que a visão que originara os escritos de Gênesis
revelava as fases pelas quais passara a criação, e não dias literais. As fases
da criação se equiparariam de forma aceitável com as linhas evolutivas que
então se propunha, abrindo margem à interpretação de que a idade longa da
Terra, bem como a evolução, se faziam então viáveis diante do relato bíblico.
Para os mestres da Igreja, Deus não se relacionaria com a criação como mero
espectador, e nem agiria arbitrariamente, mas conduzia a vida e seus processos.
Se houvesse, portanto, de fato ocorrido a evolução, Deus é quem teria garantido
a perfeição dos processos que conduziram às formas de vida sofisticadas que
hoje conhecemos, garantindo que viessem a se tornar exatamente o que são.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">O
maior contraponto ideológico encontrado pelo darwinismo no momento em que este
surge, e sendo este a provável maior base de argumentação dos que inicialmente
se contrapuseram à teoria, partia do teólogo britânico William Paley, que
basicamente comparava a complexidade da criação sustentando a vida com os
mecanismos internos de um relógio, equilibrados e funcionando como um todo com
exatidão, uma vez que a vida seria tão sofisticada e carecida de equilíbrio e
cálculo, que cada criatura deveria ter sido individualmente projetada. No
contexto de revolução Industrial, uma concepção que lograva atenção e
identificação. Uma forma de ver a Deus como um grande mecânico, um projetista
fundamental.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Mas
a verdadeira guerra entre o darwinismo e a religião, o acirrado embate da
famosa temática “fé vs. razão”, claramente não se iniciara com a força que
conhecemos no início do contato com o naturalismo, e carece entender então em
que momento esta se deu. Alega-se que o embate em larga escala teve sua primeira fagulha no Cinturão Bíblico
americano, num debate essencialmente político e moralista, no alvorecer da
década de 1920. A teoria lograva aceitação nos EUA, mas era crescente a
tendência extremista no cristianismo. No Estado de Tennessee não demorou a
vigorar lei proibido o ensino do darwinismo nas escolas, situação onde ocorrera
o famoso caso de John Scopes, professor preso por desacatá-la. Em 1925, em
tribunal na cidade de Dayton, foram organizadas reuniões visando discutir as
conjunturas legais nas quais houve forte embate entre liberais e conservadores;
os primeiros defendendo a liberdade indistinta de ideias, e os oponentes
defendendo a censura a ideias “não bíblicas”. Ficou conhecido este momento como
“O Julgamento do Macaco”, pela ênfase dada às questões naturalistas. Liderando
o processo contra a difusão das ideias darwinistas estava William Jennings
Bryan, um fundamentalista cristão e socialista, que via no darwinismo um dos
motivos da queda da moralidade norte-americana, atacando toda a linha ligada
à teoria mesmo no que transpassasse o darwinismo científico, a exemplo enfático
do “darwinismo social”, que representaria a selvageria do capitalismo no
período. Do lado oposto estava Clarence Darrow, alegando defesa ao darwinismo e
à liberdade de ensino e expressão de ideias, sem distinção, mas atribuindo ao
uso efetivo da seleção pelo mais forte e apto - favorecendo os encaminhamentos do capitalismo de então, atacados por Bryan - uma base social melhor que a
cristã, que não faria essa distinção. Aí iniciaria, portanto, a fase mais
direta da "guerra" cuja presença tanto vemos ainda em nossos dias.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O contexto de Darwin fora menos
inflamado que o do século XX. Vale lembrar que em boa parte da vida foi ele
também cristão. Ainda que se unam os fatores da perda de sua crença
com a proposição de sua teoria, é sabido o momento da morte de Annie, sua filha, como o ponto a partir do qual passara Darwin a negar de fato sua fé. Todavia mostrou ele ao longo da vida evidentes indícios de uma crença persistente em Deus, e um exemplo está em uma carta de sua autoria escrita um ano antes de seu falecimento, em resposta a uma obra que em tese criticaria o evolucionismo por ele proposto, em 1881, na qual redige: "Devo dizer-vos que em vosso livro 'Pretensões da Ciência' expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloquentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso"; bem como outra carta, esta escrita em 1873, na qual consta o trecho: "Posso afirmar-vos que a impossibilidade de considerar este magnífico universo, que contem o nosso 'eu' consciente, como obra do acaso, é para mim o principal argumento em favor da existência de Deus". A incompatibilidade entre o darwinismo e religião, portanto, não representou num primeiro momento o embate que toma a memória popular, aparentemente nem por parte de Darwin.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda
que vejamos hoje o atrito que há entre a teoria e suas linhas decorrentes com os posicionamentos criacionistas, nem sempre foi assim. Mesmo entre religiosos do período, como vimos, surgiram tanto opositores como apoiadores da advinda proposta.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O darwinismo foi um movimento de extrema relevância na ciência e no
pensamento do século XIX, e indubitavelmente forma uma das bases para o que veio
a se fazer hoje a ciência e mesmo a sociedade. É um assunto rico e distante de
se esgotar, carecendo ainda de análises, estudos e da atenção que inegavelmente
sua relevância lhe remete.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ticiano Castoldi.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Havendo interesse, postagem de tema semelhante: <a href="http://minasdraug.blogspot.com.br/2010/06/seria-deus-um-evolucionista.html">Seria Deus um evolucionista?</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Referências</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*DARWIN, Charles
– <b>A Origem das Espécies</b>. Coleção A
Obra-Prima de Cada Autor, 2ª edição, São Paulo – SP: Martin Claret, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*HURLBUT, Jesse
Lyman – <b>História da Igreja Cristã</b>.
São Paulo-SP: Vida Acadêmica, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*DOWLEY, Tim – <b>Os
Cristãos</b>: Uma História Ilustrada. São Paulo – SP: Martins Fontes, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*Doc.: BBC London - <b>Did Darwin Kill God</b>, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*educacao.uol.com.br <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">*alansemeador.xpg.com.br<br /><br />É isso aí, gurizada! Abraço! :P</span></div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-29010157892004116942012-09-21T11:16:00.002-03:002014-04-03T01:43:18.116-03:00A rosa, a tela e o soldado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilDi5EiVOb-QOGWsLVoeDbV03zqV4bMfw7CFEWhyU9J9jnNY8Q7RuT5N3q9PXwDyEy_85VKJXr5tnT6-vnppFKxQrguNY-TjfzDITLRW6mWNly0wvIzAXwttSQO_KckDP0DhpsNh_apXk/s1600/rosas+e+espinhosw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilDi5EiVOb-QOGWsLVoeDbV03zqV4bMfw7CFEWhyU9J9jnNY8Q7RuT5N3q9PXwDyEy_85VKJXr5tnT6-vnppFKxQrguNY-TjfzDITLRW6mWNly0wvIzAXwttSQO_KckDP0DhpsNh_apXk/s400/rosas+e+espinhosw.jpg" height="294" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">oscaminheiros.blogspot.com</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Adianto que essa postagem aqui não é das
melhores e tem um cunho "pessimista", alguns diriam. É um dos ângulos
da incumbência de viver nesse mundo. O ponto é que nos últimos dias o número de
amigos que tem se chegado a mim com problemas pra resolver e, como dizia o seu
Werner, com verdadeiras “explosões internas”, extrapolou o normal. Eu mesmo não
tenho o hábito externar angústias quando elas surgem, aquela sensação de ter de
encontrar um rumo e tal. E querendo ou não, mesmo aquelas pessoinhas meigas que
andam sempre com um sorriso estampado no rosto tem um universo extremamente
complexo dentro de si. No fundo a gente conhece de verdade as pessoas
quando elas nos dão acesso a esse mundo particular. Sem descobertas hoje,
só percepções que tem se posto diante de mim de forma mais clara do que
esperava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O que isso tudo me lembra é aquela
saudade que as pessoas tem da infância. Por que? Porque a meu ver a infância
termina com um susto. A maturidade em certo ponto de vista é alcançada desse
jeito, quando no meio dessa estradinha damos de cara num muro, que nem de perto
pensávamos que estaria ali. Esse susto marca o início da percepção de que nossa
visão era uma bonita utopia e de que o mundo tem, na realidade, muito de
hostil, e de que pra viver nele careceremos de força, o tal do jogo de cintura
e, em alguns casos, bastante das duas coisas. Não sei... Talvez muitas das
nossas concepções e esperanças se fundamentem nessa segurança primordial, e
provavelmente essa referência nos seja em vários aspectos um suporte pras lutas
que vem quando chega a nossa vez de dar uma de gente grande. Pra algumas
pessoas essa infância acaba cedo demais, e nessa linha de raciocínio faz todo o
sentido a quebra de estruturas que chamamos de “traumas”. Não tenho bala
na agulha pra argumentar no âmbito da psicologia, então vou evitar pegar esse
rumo de forma direta pra me ater aqui nessas percepções meio esparsas. Em suma,
com tudo o que tem de belo, não, o mundo não é legal. E se pra ti tá tudo
lindo, criatura, te falta dar uma volta por aí pra entender a situação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
São engraçadas essas frases corriqueiras
como: “pessoas inteligentes são menos felizes” ou “pensar demais faz mal”. Não
estou aqui pra aconselhar em linhas claras um masoquismo psicológico – não me
parece necessário -, mas acredito que isso se ilustre bem no fato de que,
quando olhamos essa rosa com mais atenção, percebemos que mais do que uma flor,
ela é uma grande vara verde cheia de espinhos que vamos ter que colher
pelo caule e apertar com força.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Se há algum indício da sabedoria que alegamos
ter recebido Salomão nos tempos bíblicos, é o livro de Elcesiastes. Andei
relendo-o, e acabou por complementar o que me veio com esses últimos tempos. O
argumento é basicamente o de que tudo o que o homem faz é uma grande
inutilidade, e tudo o que construímos um dia vai ser esquecido, assim como foi
esquecido o que fizeram os antigos. E uma geração vai e outra vem, e nada
nesses nossos grandes objetivos de vida na verdade tem importância. A vida é um
sopro, e quando tu percebes, já soprou. Aí, meu velho, grande merda tudo o que
foi feito ou não. Vai passar, vai ser esquecido, vai acabar junto com tudo o
que por algum motivo - invariavelmente não tão importante assim - foi
construído. E tudo o que fazemos parece se resumir a aflição, a correr atrás de
algo na vida que nem sabemos direito em que realmente consiste. Tudo, tudo o
que fazemos é completa inutilidade movida por uma real aflição de espírito
encrustada no âmago do que somos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
É uma visão cruel acerca de um mundo cruel. E
não me entenda mal, eu sei que “o mundo é belo e cheio de coisas belas”, e
temos muito pelo que agradecer. Mas nesse mundo doente, no que toca a segurança
emocional humana, isso não difere muito dos alegres e seguros fundamentos de
uma infância saudável, infelizmente diretamente dependente de inocência, no
sentido de ignorância em relação à realidade do mundo, mesmo. Aliás, quando
realmente não se está bem, não há vento na cara que resolva, apesar de sempre
ter sua graça. xP<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Mas Salomão encerra o livro, e esse é o ponto
mais importante, após a percepção de que é tudo inutilidade, atentando para
algo que parece dessa vez nos dar coordenadas, algo que parece fazer sentido
que façamos: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e
guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem”. Lewis talvez
exemplifique bem o que Salomão diz após tudo com a frase “o que não é eterno, é
eternamente inútil”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
No fim das contas vento, chuva, folhas,
montes, cidades, amor, apreço, amizades, ajuda mútua e tudo o que há de melhor
no mundo e no homem, tem valor. Tudo isso nos mantém, e está, sim, entre o que
há de maior. Não pela utilidade em si, mas porque apontam a uma realidade maior
e eterna, e falam sobre um pouco do que origina essa nossa incompletude. Nos
aponta algo que perdemos, e leia-se nisso a plenitude de segurança, beleza,
simplicidade... E algo que nem a infância pode oferecer, que é a dita sensação
de se estar onde RAIOS se deve estar, condição que se encaixa, enfim, com o que
somos. No ponto de vista bíblico, é justamente essa a percepção à qual teremos
acesso. Uma direção que põe um ponto nessas mediocridades sem pôr um ponto no
novo.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Tudo o que queremos, acredito, é que as
coisas façam sentido. A ruptura do homem com Deus é basicamente a perda um
mecanismo da própria essência. A questão é religar os pontos. Pra um cristão os
problemas continuam, as dúvidas também, e não adianta fingir que não. Mas a
cada cambaleio, Deus faz mesmo aquela diferença que só na prática se entende.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2eGvHZf4l_oqHb4GkOQin3sAwTXPBIBO2B0FVFn2a5vhQQwk3S23VTnhpFl2qOfaj8BlIYKBLWtbdBPtzGV6VZ9-F8jnkCUMpIJHyvNOGYBo6yBSTxcq4DsWi2bhMXm65npR7IJEHm6E/s1600/tintasw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2eGvHZf4l_oqHb4GkOQin3sAwTXPBIBO2B0FVFn2a5vhQQwk3S23VTnhpFl2qOfaj8BlIYKBLWtbdBPtzGV6VZ9-F8jnkCUMpIJHyvNOGYBo6yBSTxcq4DsWi2bhMXm65npR7IJEHm6E/s320/tintasw.jpg" height="114" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
A vida é difícil, estamos num mundo corrupto
e doente, mas há vários anos uma imagem tem me feito montar uma percepção, a
meu modo, disso tudo. A vida diante de Deus é como se fosse uma tela que vamos
expor daqui a algum tempo. E temos que nos virar com as tintas que nos vem. Não
queríamos a verde, mas ela veio. Queríamos aquela cor vinho numa quantidade
maior, mas o que veio é o que dá pra usar. Aquele azul ali no canto, quase
passando desapercebido, pode compor quase todo o fundo. A gente não controla o
que vem por aí, mas temos na mão a oportunidade de fazermos dessa pintura algo
bacana com o material que nos vem à mão. Talvez a fé seja essa consciência de
que Deus nos põe nas mãos as cores certas. É claro que podemos sentir falta de
tons escuros, atentar à nossa própria noção do que parece melhor e jogar um
punhado de lama na tela, mas com o foco certo, ouvindo a voz certa, esses
estragos não precisam acontecer, e na pior das hipóteses ao menos não de forma
irreversível.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Não há nessa vida por enquanto uma solução
para todas as dores do mundo, e nem é aqui que seremos plenos. Todavia, temos
aqui uma direção, como soldados perdidos em uma mata escura que depois de muito
tempo escutam uma voz no rádio que vai transmitir as tão esperadas coordenadas
pra que se chegue no objetivo. É assim, sempre um passo no escuro, com fé de
que essas coordenadas estão nos salvando da morte. E por fim, de que por mais
que essa estranha planta com um caule cheio de espinhos não seja fácil de ser
arrancada, aquela flor não é um detalhe, mas o objetivo pelo qual aceitamos
tirá-a do chão. :]<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<div class="MsoNoSpacing">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<o:p></o:p></div>
</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-89843450077150524142012-08-25T18:14:00.001-03:002012-08-27T02:00:03.522-03:00A Jornada do Herói<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw8o_-OVV-L0euCRA0zRasJ5YC32QnzmSTeu93egMqHxeVR0ky2Elu9_fBKOWsPWiyxTiMZvI8lC-5dyXO2KVPOatL7qwqj2k_RfSDtZoRA_TRHz-uZtC7NWQaT57NynMqfqp2tLaJ0bs/s1600/bruce_wayne_044.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw8o_-OVV-L0euCRA0zRasJ5YC32QnzmSTeu93egMqHxeVR0ky2Elu9_fBKOWsPWiyxTiMZvI8lC-5dyXO2KVPOatL7qwqj2k_RfSDtZoRA_TRHz-uZtC7NWQaT57NynMqfqp2tLaJ0bs/s320/bruce_wayne_044.jpg" width="298" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">shaddow-knight.tumblr.com</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem foi o aguardado dia de assistir no cinema "Batman - The Dark Knight Rises". Bruce Wayne - Batman - é definitivamente meu personagem favorito entre a classe de heróis/super-heróis. Sim, bem melhor que o Wolverine! hahah</div>
<div style="text-align: justify;">
Não pelo estilo, por técnicas, pela sagacidade e capacidade, mas pela aura ideológica que cerca o homem-morcego. Um indivíduo que enfrenta seus traumas e seus medos e é capaz de chegar ao ponto de mergulhar no que mais lhe causa dor por amar os cidadãos de sua cidade; Um homem abastado e de vida segura que abre mão de seu conforto e empreende esforços para proteger os que o cercam, pondo a própria vida em xeque; Um cara que não se preocupa tanto com os holofotes sobre si, que admite não ser maior que qualquer cidadão altruísta em momentos difíceis, e que não deixa de o fazer quando a própria população aparenta por atitudes merecer mais a punição que uma mão amiga, merece no mínimo o meu respeito.</div>
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Mas não vim falar de HQ's e afins... Por mais que eu insistentemente ouça aquela asneira do "pensa primeiro em ti", que tanto se incentiva hoje, lembro que não é essa a jogada. Sou cristão, e isso define bem o lado no qual devo me pôr. Jesus ensinou como se movem as peças no tabuleiro, e burlar as regras pode parecer vantajoso, mas invalida qualquer tipo de êxito no fim do jogo. Obviamente isso não implica em ignorarmos completamente a nós mesmos, mas ordena as prioridades.</div>
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Foi entendendo o que Cristo fez que acabei aprendendo a amar pessoas à minha volta. E assim como, segundo Mulher Gato, Gotham não fazia por merecer, nos também não merecemos porqueira nenhuma da parte de Deus. Não é questão de mérito. Ainda que às vezes nem arranjem coragem de expor, por exemplo, no fundo sei de erros, digamos, graves e bastante fortes que pessoas por quem realmente tenho apreço cometeram ao longo dessa vida maluca, e é óbvio que esses erros não fazem diferença pra Deus - e é só o que faltava fazerem pra mim. Eu, nessa curta vida, erro, erro, erro todo o santo dia, e nem por isso deixo também de ter acesso ao perdão, a uma nova chance toda a vez. Cristo ensinou em vias bem práticas em que isso consiste. Ninguém que tenha acesso ao mesmo Cristo é mais ou menos pecador que outro, diante de um arrependimento real. Estaca zero, todos no mesmo time, e dane-se! Bora tocar a vida. É sempre assim. É isso o que nos conforta, o que nos liberta, nos reabre portas, e também o que nos põe em nosso lugar.</div>
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O que realmente muda a concepção é a visão que permite enxergarmos as essências, as pessoas por quem são, e não pelo que nos representam. Não se trata de alguém me fazer bem ou não, em suma, mas de ser quem é. Nessa postagem bem vaga e nada intelectualmente sofisticada, no mínimo dá pra chegar à conclusão de que É ESSE O PONTO! Porque que pela lógica cristã, sem isso, se não fosse essa a percepção de Deus, não seriamos nada e nem teríamos chances. Sem exceção, estaríamos ferrados e com um destino nada promissor como única alternativa.</div>
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O que forja um herói não são as habilidades, mas as atitudes, a luta e a motivação que o leva a lutar. No âmbito do cristianismo, sendo ou não difícil, estamos no mesmo balaio e com o mesmo objetivo. Batman em alguns aspectos daria uma boa parábola. :P</div>
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Eu poderia fazer um combo com as argumentações de algumas outras postagens, mas não acho que seja o caso. O que me fica do link desses assuntos com o INCRÍVEL terceiro filme da trilogia de Nolan, é isso: 'Be a hero!' B]</div>
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Sem tempo há séculos, mas de vagar quem sabe o blog volte à ativa... Tenho alguns pequenos textos na manga, em breve devo estar postando algo um pouco mais elaborado de novo.<br />
Abraço procês!</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-20064533753165155412011-08-19T14:24:00.001-03:002014-02-10T21:19:17.372-02:00O Maníaco<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;">(O Maníaco -G.K.Chesterton - Ortodoxia. Cap. II)</span></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkeu4emX9YQW89FlMPXkB3ZmkLK2x9a7eCW6J8oJm0_L8h8e4AMeF93fCbFAfMgNhyJ67ntaQM1umACguD6xOFGK1K5lhOSngHfxQVJg9kBqKdlWlXLLecocuEkAfUnHVentYZbvAKB9I/s1600/18123.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkeu4emX9YQW89FlMPXkB3ZmkLK2x9a7eCW6J8oJm0_L8h8e4AMeF93fCbFAfMgNhyJ67ntaQM1umACguD6xOFGK1K5lhOSngHfxQVJg9kBqKdlWlXLLecocuEkAfUnHVentYZbvAKB9I/s400/18123.jpg" height="271" width="400" /></a></div>
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"A imaginação não gera insanidade. O que gera a insanidade é exatamente a razão. Os poetas não enlouquecem; mas os jogadores de xadrez, sim. [...] Como se verá, não estou aqui, em nenhum sentido, atacando a lógica: só afirmo que esse perigo está na lógica, não na imaginação.</div>
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[...]</div>
<div style="text-align: justify;">
O fato geral é simples. A poesia mantém a sanidade porque flutua facilmente num mar infinito; a razão procura atravessar o mar infinito, e assim torná-lo finito. O resultado disso é a exaustão mental, como a exaustão física do sr. Holbein.</div>
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[...]</div>
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O poeta apenas pede para pôr a cabeça nos céus. O lógico é que procura pôr os céus dentro de sua cabeça. E é a cabeça que se estilhaça.". </div>
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G.K. Chesterton - Ortodoxia</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-45704216015023238182011-05-04T00:09:00.008-03:002014-03-19T23:57:48.865-03:00A Ágora Moderna<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">"Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força".<br />
"Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre".</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHXc2tctCES1hJhHNdBCJjhjqTJEECKBqvY_K33xLPaBuIkF7_xEhi7-a8GM0RoTukJqFei4yz89R-qzFqk9pVMEtTqInd1hIQSQznQ_pDMMifwmEt0uImTOqZGktRyngHu5RyVWfAzI/s1600/Mentira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHXc2tctCES1hJhHNdBCJjhjqTJEECKBqvY_K33xLPaBuIkF7_xEhi7-a8GM0RoTukJqFei4yz89R-qzFqk9pVMEtTqInd1hIQSQznQ_pDMMifwmEt0uImTOqZGktRyngHu5RyVWfAzI/s320/Mentira.jpg" height="257" width="320" /></a><br />
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"A televisão é a Ágora moderna", frase dita por Pedro Bial, que, como disse a Riciele (minha colega, créditos sejam dados) "quando ouvi, senti uma faca sendo enfiada no meu cérebro". hahah</div>
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Então vamos falar sobre a mídia!</div>
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<br /></div>
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Morre Osama Bin Laden, o "mestre do pique-esconde"! Grande notícia... Aí vejo um amigo escrever: "Os EUA invadiram o Iraque em busca de armas químicas e mataram Bin Laden! Sim, eu acredito na mídia! \o/".</div>
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Beleza, eu entendo esse ponto de vista, mas é fato que a maioria das pessoas hoje tem a cosmovisão construída com base no que vê por uma tela. Aquilo não é o mundo! Imagens cheias de vetes, selecionadas... Como se pode ter por imparcial? Nem que se quisesse!</div>
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Mas a mídia, ao menos a televisiva, em grande parte de si, é uma ferramenta de amansar ovelhas, e isso não é segredo pra qualquer que se preste a analisar um pouco as coisas.</div>
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Ontem mesmo um conhecido veio me dizer que "a TV não influencia tanto assim". Pra responder basta que se olhe pros lados e se veja o que as novelas fazem com a população, o modo como grande parte das pessoas muda seu jeito de vestir, expressões no falar. Vai me dizer que essa "mentezinha" brasileira não é exatamente o estereótipo das novelas globais? Não, não é a TV retratando a realidade, é a TV a construindo, e isso é perigoso demais! Quem conhece a história desse órgão formador de opiniões deve saber que, por exemplo, a Globo é um plano norte-americano. Foi desde os fundamentos patrocinada pelo gurpo New Life. Qual é, de onde tu acha que saiu o nome "Globo" e aquele eterno chavão do "Aldeia Global"? Globalização, meus caros.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRKZ2BibJq20-KxC94jrk6RMIj8DwRx9HS_Bt5h1OhHAvqjZ3wm2NX__-nzp9Q44tj-d6jtYiCxHVEtiA9QdLTn3JBJa2tvjs-yEE3Ww8KcEzVNVPWbjOyMc_cCq-5OwLGTlxAGuLXls/s1600/OgAAAFjXkSABXC5UuR31WCY1p106O66xyAwUDQHMf4rl-NsA88O58y3tXtEvbdg1b2unvgw2567ido7zL8h3U4spZKkAm1T1UD7cmhJi0UqDlRQcoFo-MH0GF7sM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcRKZ2BibJq20-KxC94jrk6RMIj8DwRx9HS_Bt5h1OhHAvqjZ3wm2NX__-nzp9Q44tj-d6jtYiCxHVEtiA9QdLTn3JBJa2tvjs-yEE3Ww8KcEzVNVPWbjOyMc_cCq-5OwLGTlxAGuLXls/s320/OgAAAFjXkSABXC5UuR31WCY1p106O66xyAwUDQHMf4rl-NsA88O58y3tXtEvbdg1b2unvgw2567ido7zL8h3U4spZKkAm1T1UD7cmhJi0UqDlRQcoFo-MH0GF7sM.jpg" height="214" width="320" /></a></div>
</div>
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Quem não conhece também a história da mídia no século XX? A forma como a liberdade de imprensa prejudicou os americanos na Guerra do Vietnã, e como por isso foi tão vetada na Guerra do Golfo e em todas as demais até os nossos dias (ou tu achas que as guerras do Afeganistão e Iraque foram tão tranqüilas, com apenas uns carrinhos explodindo de vez em quando, como fazem parecer?)? Quem desconhece a influência midiática no caminho à posse de Hitler? Vale também lembrar da utilização do cinema por Lênin e Trotsky, de influência inegável no molde da mentalidade da população, em prol da consolidação da União Soviética. A mídia é uma arma pra quem a sabe usar, e não pense que as mentes por trás do que nos chega às vistas são imparciais e tão ingênuas quanto a população.<br />
<br /></div>
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Sabe o que sobra entre nós? Fronemófobos (gente que tem medo de pensar), vitimas da mais grave de todas as epidemias, é até chato dizer. Mas sabe o que nos falta? Pôker! :P</div>
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O pôker tem uma característica muito interessante: ele te faz captar, pensar, e especialmente te faz desconfiar e questionar. Nem preciso dizer, não leve o exemplo do blefe à vida real, isso só reforçaria a idéia de que uma pulga pode valer mais que tu. Mas seria pra lá de bom se o povo aprendesse a analisar as informações que passa o jogador do outro lado da mesa.<br />
Seguindo com esse exemplo do pôker, um bom jogador não tenta pôr a mente "um passo à frente" do pensamento estático, mas uns três!</div>
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Diante de um expressão de satisfação do adversário:</div>
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Pensamento estático: ele tem boas cartas.</div>
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Um passo à frente: ele está blefando, não tem boas cartas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dois passos à frente: ele está fingindo um blefe. Pode ter boas cartas.</div>
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O terceiro passo aceita a improbabilidade de acerto, e por isso abre-se a alternativas, eliminando ao menos as chances de sofrer a manipulação de um blefe (nem vou me estender às fichas, fiz só pelo exemplo). Daí o fato de jogadores experientes taxarem na cara a tal de "pôker face" (cara de nada).<br />
<br /></div>
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Na bíblia há o conselho: "analisa a tudo, retém o que é bom". Analisar é bom, faz bem.</div>
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Mesmo esse caso da morte do Bin, pode ser um exemplo. Ontem vi uns de peito inflado falando "eu não caio nessa, duvido que ele morreu! Os americanos não enganam mais!". É um assunto complicado, mas eu não consigo deixar de ver essa pulga atrás da orelha deixada pelos americanos (com veto de imprensa, sumiço do corpo, ausência total de provas) como intencional. Sabe quando a coisa fica estranha demais? Tão descarada que até deve ser intencional? Claro, o mistério pode ser pequeno. Uma foto demasiado forte poderia fomentar represálias de terroristas islâmicos reais, simpatizantes, e sabemos que existem. Mas é bom lembrar que estamos falando do país que enganou os alemães na Segunda-Guerra com tanques infláveis! xP</div>
<div style="text-align: justify;">
Eles sabem forjar uma notícia, sabem se usar da imprensa. Podem não o ser em várias coisas, mas em construir imagens e conceitos, são versados! Se fizeram os fatos parecerem tão incertos, mesmo que de alguma forma "esclareçam" posteirormente (e eu vou ter vontade de ir atualizando o texto, mas não vou x] ), eu diria que a intencionalidade é ainda uma grande probabilidade.<br />
Não é um assunto tão importante, mas pra se ter uma idéia de como as nossas críticas opiniões podem ainda estar na poça em que os caras pisam, a afamada "Al Qaeda" provavelmente NUNCA EXISTIU até meados dos atentados (o que contradiz e questiona todo o fundamento do que nos é trazido até hoje)! Seria uma Construção do Pentágono, dizem, apoiada brutalmente pela mídia americana com aquela lavagem cerebral de "terror", "terror", "terror", "terror", "terrorismo", "terror", "terrorismo", "terrorismo", "terroristas", "terror" em tudo, tudo! Talvez a justificativa para uma oportuna guerra. Leia um pouquinho sobre a implosão das torres do World Trade Center e tu vais embasbacar com as improbabilidades daquilo. Por fim, não se tem prova alguma da existência dessa "rede internacional de terror", antes dos fatos, em país algum, nem sequer nas áreas de domínio do Talibã. Nada! O único lugar onde se testificou a existência da organização foi na mídia norte-americana! E também, cá entre nós, o Bin, velho soldadinho bem pago da CIA, sempre trabalhou para os americanos, e de repente aparece fazendo coisa feia na década de 90, bem quando uma ocupação por fins econômicos começa a se fazer necessária à nação americana. Adeptos de outra vertente acreditam que ele havia sido já encontrado no início da Guerra, e que o fato se teria ocultado para a continuidade da invasão. Uma foto mostrada agora poderia ser da época, e a divulgação agora ocorreria em benefício do atual governo, que já subiu 11 pontos no índice de aprovação desde a notícia. É, as possibilidades são inúmeras. xP</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas vamos deixar de lado essa questão de EUA e Bin Laden, até porque as teorias aí expostas podem não passar de teorias furadas, mas veja que não custa analisar as coisas, e que nem sempre elas são necessariamente como parecem.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ35J-DwEfaCmJzQojho4bF1ysJEY3_vGK6w2OHCh5Cw9rE-zGrWp_n95xOamOU15PhmDMJCA6fkkbeorXws6M8JcxF7SDF7B0CyVrEgDuL1xnOWjA-HFeQVqr4wlEkX1tbvghqsLLjOo/s1600/dogs-playing-poker1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ35J-DwEfaCmJzQojho4bF1ysJEY3_vGK6w2OHCh5Cw9rE-zGrWp_n95xOamOU15PhmDMJCA6fkkbeorXws6M8JcxF7SDF7B0CyVrEgDuL1xnOWjA-HFeQVqr4wlEkX1tbvghqsLLjOo/s320/dogs-playing-poker1.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Por que é importante pra nós desenvolvermos essa mania mental de pôker? Porque mesmo que a questão entre Bin e EUA não sejam um assunto, ao menos ainda, diretamente nosso, estamos no Brasil, um outro mestre no controle de massas.</div>
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Independente de linhas ideológicas, convenhamos, uma boa análise do que mandam pra gente pode fazer uma grande diferença na forma como captamos o mundo ao nosso redor. Existem verdades óbvias, nem tudo é questionável (<a href="http://minasdraug.blogspot.com/2011/05/mente-aberta.html">a mente aberta</a>), mas tudo pode e deve, sim, ser no mínimo analisado e, conforme o possível, compreendido. É isso o que eu pretendia deixar nesse texto: pra reter o que é bom, pra formar uma opinião, pra fugir do que é incompleto e tendencioso, analise!<br />
<br />
Abraço, gurizada! o/</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-36758626461936330832011-05-03T18:07:00.013-03:002011-07-12T16:43:23.607-03:00A Mente Aberta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJzh3rv_Wd41RZGIpuSL30HNvAlmGbIVnSl6Fb02mvWv0_byHRzvNeV6qcp2IQnFiF78J0Ck6PaVbtwEiDn5TmAFovQT5uxYygrY5QK7Eybfj40rA6BxtLQ27Uz1_rfuhOU0cL2yoedzk/s1600/exercise-open-mind-200X200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJzh3rv_Wd41RZGIpuSL30HNvAlmGbIVnSl6Fb02mvWv0_byHRzvNeV6qcp2IQnFiF78J0Ck6PaVbtwEiDn5TmAFovQT5uxYygrY5QK7Eybfj40rA6BxtLQ27Uz1_rfuhOU0cL2yoedzk/s320/exercise-open-mind-200X200.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"> Mente aberta... Esta é quase sempre uma virtude (<a href="http://minasdraug.blogspot.com/2011/03/o-otodoxo.html">O Ortodoxo</a>). Mas veja bem, nem tudo é questionável! Uma "mente aberta" do jeito errado pode causar um estrago imenso. Esse é o grande problema que tem assolado a cabeça dos moderninhos: a mente que se abriu ao mundo debaixo dos critérios errados.<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> As pessoas agem como se a civilização do século XXI fosse a única, como se suas ideologias fossem inquestionáveis e sua forma de ver o mundo a mais correta. Sinceramente, quem garante? Um dia, diante de uma situação específica, alguém me disse: "Credo, tu vem de quando? Do século passado? Cruzes!". Ah, perdão! Eu esqueci que a mim qualquer bizarrice e falta de educação por parte dos outros deve parecer bonitinha, se não, não tô na moda. E outra: quem disse que o século passado era em todos os aspectos ideologicamente inferior? Só porque é o que te dizem, não quer dizer que o seja!<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> O passado é quase sempre usado como sinônimo de opressão e de pensamento limitado, e o século XXI como sinônimo de uma nova era, a era da liberdade individual. Tchê! E quer que eu olhe e ache bonito ele ser usado como argumento pra libertinagem, também? Todo movimento gera um contra-movimento. Não sou só eu quem fala!<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Uma expressão que me dói nos ouvidos é essa do "não existe uma verdade, existem várias verdades". Não. Existe uma verdade acerca da qual surgem várias opiniões (ou teorias, tanto faz). Aquela velha história: o fato de uns acreditarem em Deus, outros em Buda, outros em Odin, outros no raio que o parta, não quer dizer que após a morte se vão encontrar todas as divindades pra fazer todas as pessoinhas felizes! Por lógica, ou se encontra algo específico, ou nada. Eu até entendo a intenção da frase, mas em última instância, ela está errada. O que idéias como essa tem gerado é um conformismo absurdo, onde nada pode ser apontado, nada pode ser combatido, tudo pode ser visto com olhos que transpassam o óbvio. E tudo o que antes se tinha por bom, se faz questionável.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Existem atitudes que são inegavelmente saudáveis, existem princípios bem fundamentados que não sem motivo haviam sido estabelecidos (apesar de não todos, obviamente). Quando tudo se torna questionável, nós perdemos a noção de certo e errado, e tudo passa a se fazer lícito. Hoje ninguém pode simplesmente apontar um erro sem por alguém ser taxado preconceituoso ou prepotente!<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Um estuprador, coitadinho, teve uma vida difícil, tem traumas, sofreu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bulling</i>! Um pedófilo, coitadinho, não escolheu ter essa opção sexual, não faz por maldade! Acredite, eu me deparo seguidamente com argumentos semelhantes.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> As estatísticas apontam que de fato não dar muita trela pra esses questionamentos sem fundamento, em outros tempos mantinha as nossas mulheres e crianças mais seguras. Pra se ter uma idéia, a Bahia vem apresentando um crescimento anual assustador nos casos de estupro. Só de 2009 para 2010 houve um aumento de 31,6% (dados estatísticos <span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10.5pt;">CEDEP)</span>! E o caso da Bahia não é isolado, o país inteiro vem sofrendo um aumento crítico das ocorrências do crime, inclusive em número de vítimas infantis.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Quando princípios são banalizados, bons costumes abandonados e a moralidade vista como assunto sem prioridade, eu vejo profundamente essa "mente aberta" com a mesma conotação de um "cérebro exposto" por um traumatismo; uma “mente” aberta por uma pedrada. Ao menos se faz tão confiável e sóbria quanto. E essa pedrada ideológica é mais uma “dádiva” do nosso século.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Num mundo sem consciência de limites, feito as crianças que estamos criando, o resultado natural é o caos, e parece que é o que deve ocorrer para que se retomem conceitos esquecidos.<o:p></o:p></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Não tenho em foco o vazio objetivo de defender o século passado, creio que tenha ficado claro. Mas é visível que características valiosas da sociedade vêm se perdendo, e eu creio que é no mínimo imprudente a crença de que ter uma “mente aberta” implica em jogar fora tudo o que foi construído até aqui.<o:p></o:p></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">Leia mais sobre o assunto: </span>"<a href="http://minasdraug.blogspot.com/2010/12/antigamente-meus-pequenos.html">Antigamente, meus pequenos..." </a>07-12-2010.</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-3729338401734901462011-03-30T17:28:00.016-03:002011-04-27T18:39:40.936-03:00Iguais perante a lei - Homofobia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAM6YxtJAugF_S7u9SwFOkisyxu__7xP4lz-qMNaBX1lc3rBxqxPixK1g-ZHzoNwMwe0460qjFc0N2UaGyL2WZUP1ExucQxn3OHe_DL36p6f-veTumZ-UKjt-Ow9cKTivGX_2qBEcPOiI/s1600/Censored.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAM6YxtJAugF_S7u9SwFOkisyxu__7xP4lz-qMNaBX1lc3rBxqxPixK1g-ZHzoNwMwe0460qjFc0N2UaGyL2WZUP1ExucQxn3OHe_DL36p6f-veTumZ-UKjt-Ow9cKTivGX_2qBEcPOiI/s320/Censored.jpg" width="320" /></a></div><div style="clear: both; text-align: center;">Seus malditos irônicos...</div><div style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="clear: both; text-align: justify;"> Hoje a OAB abriu processo contra Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar no argumento da dita "homofobia". É um tanto engraçado ver uma entidade de tal alçada usando-se de uma de forma tão inconstitucional de nossa cartilha, e com uma ausência gritante de fundamentos. Não vim aqui chamar inconstitucional a proteção (racional, justa, coerente e democrática) ao homossexual, nem defender Bolsonaro, pois não concordo com o extremismo de alguns dos seus posicionamentos, mas a situação é tão ridícula e há tanto se repete que eu me sinto impelido a exprimir em traços bem claros alguns argumentos.<br />
O objetivo deste texto não é combater o movimento homossexual, mas a sombra do que vem com as ainda interminadas tentativas da efetivação de leis no cunho da PL122, até porque os jogos judiciais já hoje usados em casos inconcebivelmente banais, mostram o que pode acarretar tal linha de projetos judiciais.</div><div style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Tenho colegas e conhecidos homossexuais, e sobre estes afamados trâmites legislativos que vem lhes dizendo respeito eu não tenho o mínimo receio em dizer: chega dessa palhaçada!</div><div style="text-align: justify;"> Concordo em gênero, número e grau com o fato de que homossexuais não devem sofrer violência e discriminação perante a sociedade. Quando, porém, esse grupo passar a nutrir privilégios perante a lei, a justiça, imparcial que se diz, fará em si um paradoxo. Como a graduação que tenho em andamento não é "direito", não vou me ater a questões puramente legislativas, mas mais direcionadas às questões lógicas e éticas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O objetivo primordial é proteção ao homossexual, e até aí tudo bem. O problema aparece quando se faz condenável a discordância ideológica, completamente desprovida de violência. Mesmo ainda não a PL122 ou outra semelhante efetivada, os ataques por motivos completamente descabidos já se mostram bem presentes. Se eu disser que ser cristão ou ateu é um mau costume, é a minha mera opinião, e ninguém vai me processar por isso (apesar de sempre haverem brechas a serem exploradas na nossa legislação). Se, porém, eu fizer o mesmo comentário em relação à homossexualidade, a mídia me acerta uma "tijolada" e ainda corro o risco de ser preso por "homofobia" (palavra muito mal estruturada em significado para seus fins, inclusive), por apenas portar uma opinião, sem ferir um ser humano sequer.</div><div style="text-align: justify;"> Quando vejo uma campanha com a frase "deixe sua religião" (uma campanha em favor do ateísmo), posso ofender-me, pois posso julgá-la um atrapalho a mim e à minha imagem perante a sociedade. Se um ateu ouve alguém citando o conhecido "Jesus, o único caminho", pode julgá-lo um desrespeito às suas ideologias, uma prepotência por parte dos critãos, que pode atrapalhar a sua situação perante a sociedade caso se propague. As frases do ateu e do cristão podem causar o mesmo efeito em um budista, mas nenhum deles vai sofrer um processo por isso. É opinião, é a bendita liberdade de expressão! Vamos agora sair do âmbito da religião: se eu disser "não concordo com homens que usam camisetas verdes" vou ser processado pelo Palmeiras ou o Juventude? Se eu disser que "Não concordo com mulheres que descolorem o cabelo", vou ser processado? "Ah, eu nasci com o cabelo castanho, mas por dentro ou sou uma loira oxigenada, então eu tiro a cor do cabelo". Beleza! Mas tu não vais me processar por isso, vai? Toca a vida, minha amiga! Ouvir uma crítica é um pequenino preço por se viver num país livre. Posso dizer o mesmo, e é um melhor exemplo, de alguém que se submete a cirurgias plásticas.</div><div style="text-align: justify;"> Se um casal heterossexual está na mesma roda de conversa que eu e de repente se agarra aos amassos em minha frente, eu posso considerar e expressar que isso é "falta de educação" (e considero mesmo). Se o casal for homossexual, jaz aí um argumento pra me por atrás das grades. Isso não tem nada de imparcial e nada de ético. É uma tremenda injustiça.<br />
Parafraseando meu pai, "ninguém sofreu mais discriminação que os 'assembleianos', no Brasil". De fato eles sofreram, mas não buscaram brechas aqui e ali pra sustentarem suas lamúrias. Foram ofendidos, apanharam, foram discriminados, e hoje estão aí, firmes e fortes e exibindo grandes nomes em âmbito nacional, nas mais diversas áreas.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8AcEB5OGsfGXY7ZPf9D-s9u4ehsIlNK4sB1920w0bR3M44OFZw6VxNfcmi_CcJUDVCHh255j2UndxfC18s77I6jGVM1uGe83-9xHSkhVkVlhWldkZP2zQR9DG2ak7fGZVLnHGjj6NCi0/s1600/censura-na-internet.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8AcEB5OGsfGXY7ZPf9D-s9u4ehsIlNK4sB1920w0bR3M44OFZw6VxNfcmi_CcJUDVCHh255j2UndxfC18s77I6jGVM1uGe83-9xHSkhVkVlhWldkZP2zQR9DG2ak7fGZVLnHGjj6NCi0/s320/censura-na-internet.gif" width="234" /></a></div> Me adentrando mais no assunto da lei referente à "homofobia", já vi gente enfrentando problemas na justiça por dizer que homossexualidade "não é normal". Bolas, claro que não é! E isso não é nenhuma injúria! O que não fizer parte da maioria, não é o "normal".<br />
<div style="text-align: justify;"> Um exemplo: o DNA humano possui "normalmente" dois cromossomos "21", uma pessoa que possuir três deles, terá a Síndrome de Down, mas aí a pessoa NÃO É NORMAL, só pelo fato de fugir à regra! E nenhum crime e nem problema existe unicamente no fato de alguém não ser "normal".<br />
Pra ser bem direto, vou parafrasear o Dr. Joseph Nocolosi, fundador e diretor da NARTH (Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade), membro da American Psychological Association, autor de vários livros e artigos científicos. Quando indagado em entrevista sobre se "a homossexualidade é normal", respondeu da seguinte forma:<br />
<i>"Eu não acho que a homossexualidade seja normal. A população homossexual é em torno de 2%, 1,5%. Estatisticamente, portanto, não é 'normal' no sentido de que é generalizada. Além disso, não é normal nem natural em termos de design, quando falamos do direito natural, bem como o papel do corpo humano. Quando olhamos para o papel do corpo humano, a homossexualidade não é normal. É um sintoma de alguma doença. A normalidade é algo que desempenha um papel de acordo com o projeto real, esse é o conceito de direito natural - e, neste, homossexualidade em conta não pode ser normal, porque as anatomias de dois homens ou duas mulheres não são compatíveis".</i></div><div style="text-align: justify;"> Eu posso dizer que ateísmo é mau costume (que não é o "normal", inclusive), que cristianismo é mau costume, que descolorir o cabelo é um mau costume, que mulheres tingirem o cabelo depois de certa idade é um mau costume (se eu achar triste as idosas não se orgulharem de seus cabelos brancos, um símbolo de experiência e sabedoria em tantas culturas... Pode ser a minha opinião, não?), que fazer cirurgias plásticas é um mau costume (por talvez crer que as pessoas deveriam aceitar a si mesmas como são... Pode ser também a minha opinião, não?), e posso sim dizer que homossexualidade é um mau costume se eu quiser, oras! Vivemos onde? Numa ditadura? Não? Livre pra me expressar eu devo ser, então.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Filosofias baratas? Vamos voltar às ciências biologicas, então: não, a ciência não comprovou a homossexualidade natal. O Fantástico exibiu três linhas de um artigo imenso e pra variar fez a notícia parecer algo muito distante do que era. E mesmo que o caso fosse, é comprovado (isso sim) o fato de existir um campo no cérebro onde se incutem leis e regras morais naturais, função "instintiva" que serviria para o convívio social. Ali pode existir uma tendência natural nos seres humanos em geral que repele a homossexualidade como um obstáculo à reprodução da espécie - algo plenamente instintivo e natural, repito. Se o argumento das tendências homossexuais naturais servisse, qualquer um poderia usar o argumento das tendências naturais à repulsa à homossexualidade. Falo de questões ideológicas, não de violência, de forma alguma (em favor de violência eu não vou defender nenhum argumento aqui, se é que há algum)! Só estou tentando mostrar o fato de que até esse argumento seria inválido pra fazer valer desses projetos de lei, e o quanto são na verdade incompletos, imorais e corruptos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não odeio homossexuais, odeio a estupidez dessa legislação que combate um erro com um erro maior.</div><div style="text-align: justify;"> E assim findo esta indignada postagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-70128621073263171702011-03-27T14:07:00.010-03:002015-01-01T09:22:23.856-02:00O Ortodoxo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Escrito em 18/12/2010</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVphqMBi7nahWFJ1Kc8nGXfnqGLjJLAzGB7F5-lg8WtVHXtIUuMrM5Vbfy8RXzgoTkVb-bLMSNpHjfoSmBnPHoG-an_QaXs0dmgscNyUeySqsfywwdNVZ0gSTyaujG5xDl_MmjvDYun0/s1600/chesterton+04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihVphqMBi7nahWFJ1Kc8nGXfnqGLjJLAzGB7F5-lg8WtVHXtIUuMrM5Vbfy8RXzgoTkVb-bLMSNpHjfoSmBnPHoG-an_QaXs0dmgscNyUeySqsfywwdNVZ0gSTyaujG5xDl_MmjvDYun0/s320/chesterton+04.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Fui a Gramado no último fim de semana com o intuito de prestigiar a formatura dos alunos do Projeto A.T.O.S. 2010 e o casamento do meu velho amigo e ex-colega do mesmo curso, o P.J.. Estando em Gramado, fiz o que havia de mais previsível: fui passear no centro e bater umas fotos dos enfeites natalinos; andando pelo centro de Gramado, fiz o que havia de mais previsível: uma visita à livraria; estando na livraria, fiz o que havia de mais previsível: me dirigi à estante dos livros épicos, onde vi o mais novo exemplar advindo dos escritos de Tolkien: "A Lenda de Sigurd & Gudrún"; tendo avistado tal livro, fiz o que havia de mais previsível: comprei-o!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Passado o fim de semana, ontem (segunda-feira), fui à Lajeado em virtude de uma programação que haveria com a gurizada do curso de história, mas fui bem antes do horário. Na falta de algo melhor, passei no shopping da cidade pra ver se havia algo de interessante pra se fazer por lá (não pense demais... Só há duas coisas interessantes em um sopping: cinema), e parecia não haver. Fui pra lá munido do livro, mas antes de iniciar a leitura, fiz o que havia de mais previsível: a outra coisa interessante em um shopping: uma visita à livraria. :P<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Lá vasculhei quase tudo, e vi uma cena irônica: "G. K. Chesterton - Ortodoxia" na sessão de livros espíritas (pra quem não entendeu o tamanho do equívoco, imagine As Crônicas de Gelo e Fogo numa sessão de livros de culinária ou qualquer coisa assim). Comprei-o só pra tira-lo de lá (claro que não)! É, e também porque sei quem é Chesterton.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Meu objetivo era guardar no carro o livro e a maleta que levava comigo, e subir só com o "A Lenda de Sigurd & Gudrún" pra lê-lo nos bancos do segundo andar. Olhei, porém, aquele tão simpático livrinho de capa alaranjada e resolvi dar uma vasculhada nas primeiras linhas, só pra ter uma idéia, antes de subir. E o resultado (o que há de mais previsível), vocês já sabem: fiquei naquele carro e naquele estacionamento até a hora de ir embora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Ando lendo o livro teológico mais incrível em muito tempo. Nós costumamos ler Lewis, Lewis lia Chesterton, e eu venho entendendo o porquê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Somos tão apegados ao previsível, ao costumeiro, ao ortodoxo, que às vezes podemos perder coisas bastante interessantes por uma conveniência aparente. Quem me conhece descobriu os meus passos antes de eu os revelar: Gramado - centro - livraria - épicos - Tolkien - aquisição... :P<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Se por desnecessária determinação eu prezasse por seguir honradamente os planos estabelecidos, estaria lendo Tolkien,</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><b><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">como de costume</span></u></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">. Mas fugir do costume, me foi proveitoso, no fim das contas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Eu nem ia fazer esse ‘link’, mas se talvez o mundo cristão fosse menos apegado a costumes, eu não teria falado ontem com uma menina indignada, que saiu da igreja por justamente enxergar a falta de sentido no que alguns cristãos falam e fazem, e a alienação irracional em que às vezes vivem. Claro, eu tentei explicar que o cristianismo não consiste essencialmente naquilo, que na verdade não há mesmo sentido no cumprimento de uma cartilha de regras sem finalidades concretas e que nem é isso que o cristianismo propõe, que na verdade tudo nele está atrelado ao amor a Deus e aos homens, ao caráter, à transparência, à pureza. Ha princípios que são bem maiores que qualquer legislação, pois não são superficiais e nem carecem de um sentido, mas são fundamentais, claros, inegáveis, benéficos, puros... São até óbvios! A lei é que deve naturalmente estar atrelada e submetida a princípios, e não o contrário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Bom... Esse inusitado e imprevisível acontecimento, que foi a minha curta leitura de Chesterton, é que me permitiu clareza na hora de resolver o problema com a moça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Pra resumir, meus amigos, “A mente é como um guarda-chuva, funciona bem melhor quando está aberta”. (autoria questionável).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> É isso aí!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Fica a dica de leitura!<br />
Que o Leão esteja com vocês! o/</span></div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-89139566889208827792011-01-26T21:03:00.011-02:002011-08-19T14:44:32.494-03:00A Caixa do Esquecimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizmhHFu0SwPQgr0wyj-PjZYFaMUD8vyf-Mhh6U4-YhwEl-ZiFDEOL7GRvddLQblf7u5SjicyPNZFN18IuuXUnyehgFrjwYDBE-6Zb24erwymeuK4omYdfjafhYK5NM2xUHiByykAfCOkY/s1600/Mokuso_in_smoke_and_blood_by_Deimantas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizmhHFu0SwPQgr0wyj-PjZYFaMUD8vyf-Mhh6U4-YhwEl-ZiFDEOL7GRvddLQblf7u5SjicyPNZFN18IuuXUnyehgFrjwYDBE-6Zb24erwymeuK4omYdfjafhYK5NM2xUHiByykAfCOkY/s320/Mokuso_in_smoke_and_blood_by_Deimantas.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"> Se quiser barulho e diversão, vá pra um blog de humor. Se for seguir, só por hoje, use-se do silêncio, se não for pedir demais e tal. :P</div><div style="text-align: left;"><br />
</div></div><div style="text-align: justify;"> Eu aprendi algo ao longo dessa vida, que envolve virtude, mas nenhuma recompensa aparente: só vejo a real virude em alguém que sabe cumprir sua missão no silêncio. Mas pare pra pensar: sem os holofotes, quantos honrados sobrariam? Se o homem faz sua guerra e por ela se por ela dispõe-se a morrer sem sequer ser lembrado, aí eu creio que o faz por propósito, e não por fútil reconhecimento.</div><div style="text-align: justify;"> Essas redes sociais me preenchem o tempo de ócio nessas férias, mas no primeiro dia de ingresso na última eu me deparei com uma interessante característica: virou hábito, virou rotina expor os sentimentos, os sofrimentos, os desejos... Cada mínimo detalhe, exposto por comentários simples, complicados, diretos e especialmente indiretos. De alguma forma, os outros tem que conhecer o que se passa o íntimo. Deve haver um conforto nisso, uma emulação que diz à mente que a pessoa não está sozinha ou algo parecido.</div><div style="text-align: justify;"> Eu não chego a considerar um defeito e não tenho muito contra, tanto que tenho me divertido por lá, mas eu não tenho o hábito de pular de cabeça em algo sem no mínimo pensar no assunto. A rede social não é o ponto principal, mas foi o ponto de partida da divagação.</div><div style="text-align: justify;"> Faça um esforço mental: eu queria que tu te imaginasses agora trancado em uma caixa de ferro, escura e silenciosa, enterrada no meio de um vasto campo. Ninguém sabe disso, e ninguém vai lembrar. Ninguém vai te ouvir falando do desespero que tu sentes, ninguém vai saber que tu te encontras nele. E a ninguém tu vais poder avisar. Tu, com tudo o que tu tiveres, toda a riqueza da tua mente, das tuas experiências, das lembranças de toda a tua vida ali, definhando, sem ninguém pra ouvir.</div><div style="text-align: justify;"> Quantos suportariam o silêncio, a solidão? Ficou óbvio que não falo dessa concepção de solidão tida por alguns hoje, a de não ter um "namoradinho", por exemplo. Falo de uma solidão real! Existem um lado na vida, uma realidade profunda, da qual a maioria da foge, alienando a própria mente, pra ter uma vida frenética e fácil, pagando o preço de fazê-la fútil. Claro, conheço um bom número de criaturas que entendem bem do que eu tô falando. xP Nem todos se deixam alienar facilmente, graças a Deus!</div><div style="text-align: justify;"> Quando eu era pequeno orava pra que Deus fizesse comigo a vontade Dele e me usasse, mesmo que ninguém ficasse sabendo. Acho que até uma criança é capaz de perceber a diferente honra que há em fazer algo sem esperar uma recompensa.</div><div style="text-align: justify;"> Tu entrarias naquela caixa de ferro por algo que defende? Por um propósito? Por alguém? Pela tua fé? Se sim, a tua fé é real, e tu é certamente mais que um peso morto. Se sim, eu diria que tu tem algo dentro de ti capaz de mudar o mundo! Algo genuíno, verdadeiro, inquestionável! E aí, nesse caso, há recompensa! Uma tão completa e verdadeira quanto a tua motivação.</div><div style="text-align: justify;"> Uma passagem Bíblica? Mateus<a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/6"> 6.1-18.</a> :P</div><div style="text-align: justify;"> Uma novidade: Deus existe! E diga o que quiser, até naquela caixa, quando ser humano algum te visse, Ele estaria contigo, e observando atentamente. Mesmo que te afundassem no núcleo de um planeta fora do Sistema Solar, meu amigo, Ele ia estar lá! xD Em quem mais existe segurança real? Nada no mundo humano se compara a isso, nada é tão verdadeiro, tão completo.</div><div style="text-align: justify;"> Não, nós não precisamos viver no silêncio. Somos luz, devemos iluminar. Nossa obras devem ser vistas! Mas não deixemos que problemas, o sistema, esse tão peculiar mundo atual, os obstáculos pelos quais passamos ou seja lá o que for, nos tornem fracos. Nós somos, a nosso modo, os guerreiros com a mais importante missão do mundo e da história. Não faz sentido algum abandonar a resistência e juntar-se ao resto do mundo! Não faz sentido algum!</div><div style="text-align: justify;"> Ninguém deve fechar-se no silêncio, mas que cada cristão que se preze tome o cuidado de não perder a capacidade de lutar até mesmo no silêncio, de fazer o que deve, de fazer pelo próximo, de perdoar, de fazer valer a sua fé até mesmo quando nada no mundo parecer por isso oferecer uma recompensa. Nada<b> <u>no mundo</u></b>... B]</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-70107307229966448362010-12-07T00:21:00.008-02:002010-12-10T00:38:19.280-02:00"Antigamente, meus pequenos..."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDTVSEi3e18Xz6cV_ehLHYR1JRmOdbwhZn1vlVzmm9e4bYIWwrDTJhd7YTU6mVRMEPZ1LOCXRmJgq4Yp_JYI0VdQfrmE3qDWBd4JoR1xPu9ntHM-dcwWvFpvUjKejUOnVMtWzfPmMKX_4/s1600/pequenofirefoxOK1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDTVSEi3e18Xz6cV_ehLHYR1JRmOdbwhZn1vlVzmm9e4bYIWwrDTJhd7YTU6mVRMEPZ1LOCXRmJgq4Yp_JYI0VdQfrmE3qDWBd4JoR1xPu9ntHM-dcwWvFpvUjKejUOnVMtWzfPmMKX_4/s640/pequenofirefoxOK1.jpg" width="435" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Esta tira eu vi num desses meus passeios por blogs de humor. Além da piadinha e da memória das histórias infantis, essa relação entre passado e presente me pareceu abrir um pequeno espaço pra reflexão. Aliás, o livro "O Pequeno Príncipe" (frase e imagem são referentes a ele) é vasto nesse quesito.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Um princípio tão singelo e fundamental... Mas vem cá, quantos levam isso a sério? Ou melhor, quantos hoje em dia levam princípios a sério? Se nós pararmos pra pensar, a situação é muito complicada!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Quantos desses malditos caras de hoje lembram que por trás de uma bunda existe uma menina, e que por trás dessa menina pode existir um pai preocupado em casa? Perderam a noção, tchê? Quantos desse babacas desses donos de bar pensam nas crianças e até na possibilidade de porventura existirem também os tais dos pais preocupados em casa, esperando os filhos, enquanto lhas vendem cerveja, cigarros e o raio que o parta? Há uma infinidade de exemplos, vocês sabem bem...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> As pessoas estão perdendo o tato, a ternura, os valores, as bases morais que mantiveram a sociedade, que mantiveram as estruturas de um mundo melhor de se viver em relação ao que antes fora. Não é normal! A sociedade é dinâmica, eu sei, mas não consigo definir isso como mera transformação, é decadência!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Certo, <a href="http://www.bibliaonline.com.br/acf/2tm/3">"eu já sabia"</a> (um bom e velho trecho bíblico :] ), mas a iminência do fato não é argumento suficientemente grande pra me permitir passividade. Nem pensar! Não quero contar histórias acerca de tempos melhores pros meus netos, de preferência, mas pelo rumo que as coisas vem tomando, parece inevitável. O individualismo é uma característica crescente, não há de se negar, e já hoje vejo poucos dispostos à prática de quaisquer atos que para si não sejam diretamente vantajosos, de alguma forma, mesmo que pelo mero reconhecimento.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> "Antigamente, meus pequenos, as pessoas se importavam <u>até com outros!</u>". hahah... ok, ok. Talvez não seja tão trágico (?), mas convenhamos, é bem preocupante.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Siga princípios, exercite a ética, responsabilize-se pelos outros, honre a palavra! Esse mundo coberto de tapados precisa de uma vanguarda, afinal de contas. Então bora! Por que não?! :]</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É só! Até, gurizada! o/</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-15473991588272936732010-12-04T16:17:00.041-02:002015-01-23T09:14:30.914-02:00No porão da alma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px; font-weight: normal;"><b>No Porão da Alma</b></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">"No porão da minha alma, um monstro à minha imagem e semelhança" - Fruto Sagrado.</span></b></span></b></div>
<div class="" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLXHGEE3EKe1KlKIW5nOL0P67aoSHUr_1FYdB0Z8DKCTk4Blby2mFv0X70S363ady20Pqp-0RxToNgPKuqvGIiA7vv5-q8Lza76s17q-J0KHy88nWrZD0kLBh3fPvfa5bOBwVmSM_gnGM/s1600/mn_introimg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLXHGEE3EKe1KlKIW5nOL0P67aoSHUr_1FYdB0Z8DKCTk4Blby2mFv0X70S363ady20Pqp-0RxToNgPKuqvGIiA7vv5-q8Lza76s17q-J0KHy88nWrZD0kLBh3fPvfa5bOBwVmSM_gnGM/s400/mn_introimg.jpg" height="253" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Uma torre do castelo estremeceu. O senhor do castelo, o rei Vortigem, da Bretanha, resolveu então verificar a origem do ocorrido. Dois</span> magos, quando indagados, culparam os deuses, e propuseram que a eles fossem sacrificadas virgens para que os agora contínuos tremores cessassem.<br />
Insatisfeito, o rei mandou chamar o menino Merlin, que disse-lhe ser uma constante batalha entre dois dragões nas masmorras, a causa dos tremores.</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
- E que dragões são estes, menino Merlin?</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
- Um dragão é vermelho e outro branco, meu rei. O vermelho foi gerado por um mago bretão, e o branco por um mago saxão.</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
- Mesmo? E que dragão vencerá?</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
- O vermelho vencerá, majestade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
Vortigem, sendo bretão, em muito alegrou-se! Mas o menino Merlin continuou:</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
- O vermelho vencerá, mas quando o fizer, seu trono ruirá.</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
Há um tremor na alma do homem, e raramente ele busca a sua origem.</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
No seu peito há um castelo, e fica a seu critério escolher quem ocupa o trono. O trono, por sua vez, está diretamente ligado à batalha entre os dragões nas masmorras, no porão, no âmago da alma.</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
=========================================================</div>
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px; font-weight: normal;"><b>No Porão da Alma</b></span></b></span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px; font-weight: normal;"><b><br />
</b></span></b></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9nDCAPLCZYjvvGWN2Qcspw-oORc_1g2aYoniedRSAPWSgq1cvquLzM26IUAw9UyeqpAO2AJ_7QQvwrma4geUOPyizYmyjT3RX-bKcVKP_xpLESJqj7cgpetHP7fSOzPhxGWOLBzlpaMQ/s1600/TN-Huans_Leap.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9nDCAPLCZYjvvGWN2Qcspw-oORc_1g2aYoniedRSAPWSgq1cvquLzM26IUAw9UyeqpAO2AJ_7QQvwrma4geUOPyizYmyjT3RX-bKcVKP_xpLESJqj7cgpetHP7fSOzPhxGWOLBzlpaMQ/s320/TN-Huans_Leap.jpg" height="224" width="320" /></span></a> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Diz a lenda que dentro do nosso peito há uma luta sangrenta entre dois lobos.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5j2ZUXc4ttqw01JqsonPeNPbmpCAmJk_0AvYJKIIIWZIDzoHSIiMjLgewVDwYzCgvCCelHNHFjTk06VheG4guXC9kk8nB5nI7hiZD3vfrI6gy4kL_Hzy_xzQzIoQWZF7ABp76plxaWk/s1600/Wolf_Fight_by_nikkiburr2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5j2ZUXc4ttqw01JqsonPeNPbmpCAmJk_0AvYJKIIIWZIDzoHSIiMjLgewVDwYzCgvCCelHNHFjTk06VheG4guXC9kk8nB5nI7hiZD3vfrI6gy4kL_Hzy_xzQzIoQWZF7ABp76plxaWk/s320/Wolf_Fight_by_nikkiburr2.jpg" height="254" width="320" /></span></a><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> Um, o lobo escuro, finge lutar pelo bem-estar do dono, mas intenta frustrá-lo, destituí-lo do comando. Ele é naturalmente melhor </span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">habituado ao campo de batalha e tem a vantagem de não se importar em usar-se de golpes sujos, trapaças, covardias, blefes. Ele quer vencer, satisfazer os seus desejos egoístas, matar a fome.</span></div>
<div class="separator" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> O outro, o alvo, é lúcido, menos habituado ao campo de </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">batalha, mas quando sua vitória é desejada, seus olhos exalam a luta com muito mais fulgor. Ele segue um código, não se usa de covardia, mas às vezes sua grandeza é tamanha que subjulga o adversário de forma a não deixar chances de um contra-ataque à altura. Ele é forte e, sem interesses, luta pelo dono.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small;"><br />
</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> Nesse embate, vence o lobo mais vigoroso. O que for melhor alimentado, terá maior força para derrubar o oponente. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">=========================================================</span></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px; font-weight: normal;"><b>No Porão da Alma</b></span></b></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWAoaRcTSint8n-tx6PlHm-sehBpfCjYnLdYCpmoNN-IzRZWjjWGgxZxtJJafwCk0jx29_4cWm93sB0e8qte46d6Aps_6VH7jDnCkk7PFZLIEvxUe-rwelmixnXCYg3znX0-2zzwJXlhI/s1600/%252837%25292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7qk8BzKDRdjIu3bWPEOeCWDapSSpKt6Gz-ahhx-ZpXqNkcmyzW_NHmVLoughFK5Jw-ndiKCcb771U3QOX_Gs24VA7SwUq36iQjDFLT_oVC7olUNo57rrwHj5osFRnrBR-XljCJYLvcI/s1600/%252837%25292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7qk8BzKDRdjIu3bWPEOeCWDapSSpKt6Gz-ahhx-ZpXqNkcmyzW_NHmVLoughFK5Jw-ndiKCcb771U3QOX_Gs24VA7SwUq36iQjDFLT_oVC7olUNo57rrwHj5osFRnrBR-XljCJYLvcI/s320/%252837%25292.jpg" height="250" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-3WDMPfSnoMV75xClm49EWglmzGS-V7iYRl9X0F__Dxjmqb4AzFDnwD_5hEAkVrmSSRafp0QVinNhqsyFpWwV9se5P1fZIj6yH28HTtj-71XpT57MhLNnictzavIZmxz15UVxsBL4fyA/s1600/DarkWolf2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-3WDMPfSnoMV75xClm49EWglmzGS-V7iYRl9X0F__Dxjmqb4AzFDnwD_5hEAkVrmSSRafp0QVinNhqsyFpWwV9se5P1fZIj6yH28HTtj-71XpT57MhLNnictzavIZmxz15UVxsBL4fyA/s200/DarkWolf2.jpg" height="200" width="133" /></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7WuAxzOEKcHg-v2DYBZT7tbfD1eVnYGQA_ZQsS9uR88AxDCK7pkdrf8cic6gVmWju_N1avV96HjbVn2a7sGGGZ6jOQMH5S3BGnbGzw6EMN2sgZpA9ejQdOiuHFGQJqrXfx2o5P3Lei6k/s1600/White_Wolf2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7WuAxzOEKcHg-v2DYBZT7tbfD1eVnYGQA_ZQsS9uR88AxDCK7pkdrf8cic6gVmWju_N1avV96HjbVn2a7sGGGZ6jOQMH5S3BGnbGzw6EMN2sgZpA9ejQdOiuHFGQJqrXfx2o5P3Lei6k/s200/White_Wolf2.jpg" height="200" width="134" /></span></a></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
No porão da alma, no âmago, na essência do que somos, existem dois monstros num embate. A nós cabe o favorecimento de um ou de outro, a opção entre o digno e o indigno.</div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
Para um homem de verdade, a escolha entre o que se quer e o que se deve fazer, deve ser uma escolha fácil, por difícil de cumprir que seja.<br />
O cristianismo é um caminho reto, e seus soldados não pegam atalhos.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-355916289702669362010-11-17T23:38:00.007-02:002010-11-18T00:00:12.696-02:00Geração "Y"<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji60avRYAaQJ32TYH-eIpJzWqvq-lWuPQmWSrdJ67ULIoIFQpVTt-jZFgEQyrQUzWBHwnSrnRwBGjsBkMDUjcyrkGOOwnF0dd2dmaAvNlxkAAf4cV-OEmWNjQkcqTmq7FBp7rZlhem-Ho/s1600/cataclismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji60avRYAaQJ32TYH-eIpJzWqvq-lWuPQmWSrdJ67ULIoIFQpVTt-jZFgEQyrQUzWBHwnSrnRwBGjsBkMDUjcyrkGOOwnF0dd2dmaAvNlxkAAf4cV-OEmWNjQkcqTmq7FBp7rZlhem-Ho/s320/cataclismo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Meu pai escreve um artigo por semana para o jornal local "Opinião". Na minha opinião são artigos deveras muito bons, mas o aqui referido me agradou em especial.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Eu havia planejado postar, meu irmão também, e ele foi mais rápido. Dado o fato, não há motivos para que a postagem não leve um link ao blog dele.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Quem quiser comentar, portanto, comente lá. :P</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É isso aí! Vale a pena ler, gurizada! Não por nada que ia parar no meu blog! :]</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Boa leitura! o/</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Para ler o artigo: </b>Um Mirante Para Verstellen<a href="http://miranteparaverstellen.blogspot.com/2010/11/geracao-y.html"> (clique aqui)</a>.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"></div></div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-23540581436397920222010-11-07T14:56:00.004-02:002010-11-30T10:03:32.883-02:00Estação de tratamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizofyhIFFMhdTe5tvMQ_UQNxGxcLuLnxd5vaya1kltrBv3qqo0fnxY5qAy4LWIyfW4h6wecdw6Bd_ehy3IGbX7p_XriS8UJkXZ-xKH4UrKp5OqAJVM6Fc8CVS1yGJw64tTVK0JdQ0md9g/s1600/1488472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizofyhIFFMhdTe5tvMQ_UQNxGxcLuLnxd5vaya1kltrBv3qqo0fnxY5qAy4LWIyfW4h6wecdw6Bd_ehy3IGbX7p_XriS8UJkXZ-xKH4UrKp5OqAJVM6Fc8CVS1yGJw64tTVK0JdQ0md9g/s320/1488472.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Ontem na reunião de jovens, em meio a um estudo de outro enfoque, foi comentado o fato de a salvação da alma ocorrer em suma da graça de Deus, e não das obras do homem. Mas cá entre nós, isso não é tão óbvio. Digo que não é em virtude de ser tamanho o número dos que simplesmente não compreendem a questão.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Feito lá o comentário, eu admito que me perdi no assunto da reunião pra ficar divagando. Há tantas pessoas boas, caridosas, justas na medida do possível, tão melhores que alguns cristãos! Não me basta chegar a elas e dizer: “nada do que tu faz tem valor”.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Bem, no fim das contas talvez a questão não seja um bicho de sete cabeças. Há atitudes que nos desagradam, com as quais nos incomoda conviver, da mesma forma que nos é repulsivo permanecer num local que cheira mal, e imagino que o pecado seja assim para Deus. Ele não é obrigado a conviver com isso e nem vai!</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> É fato sabido que as obras não compensam o pecado, não o pagam. Elas não salvam, são conseqüência da nossa salvação. E a divagação foi pra tentar entender como isso funciona. Eu não sei se é bem por aí, mas pensei numa forma de exemplificar que talvez faça sentido:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPQWsgPDSl48IY_YZktciOjRP5IoAUO6PpQVjt0JWnouJ8KUyc1npiaOSkv_ebIeDzzebq0fzcs3RkNhBvLq68awNXyvvVcjWo2gYmVBypRL5NNGatExpi7BT5URCc_BPdgMddHmuAJ6s/s1600/agua2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPQWsgPDSl48IY_YZktciOjRP5IoAUO6PpQVjt0JWnouJ8KUyc1npiaOSkv_ebIeDzzebq0fzcs3RkNhBvLq68awNXyvvVcjWo2gYmVBypRL5NNGatExpi7BT5URCc_BPdgMddHmuAJ6s/s320/agua2.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Água! Pegue o ser humano e torne-o água. Uma mínima quantidade lama, por pequena que seja, suja a água por completo. Você é uma água suja! É isso aí! A água nesse estado pode servir pra causas admiráveis! Com ela as plantas podem ser regadas e os animais podem ter seu sofrimento amenizado, sendo refrescados num dia quente, por exemplo. Vê? Tem valor! A água suja pode até ter usos louváveis, mas não deixará por isso de ser uma água suja, e água suja não pode circular nos encanamentos da casa. Tem seus usos, mas não serve pra estar na habitação de Deus. Todos os atos de bondade do mundo, no fim das contas, não seriam um meio de te absolver, de limpar essa lama dissolvida no âmago da tua alma.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Salvação... E aí? O que um bocado de água deve fazer pra circular na habitação preparada por Deus? Regar plantinhas e refrescar animais é que não. Ela deve passar pelo filtro! Depois disso poderá fazer essas coisas e uma porção de outras mais. Quando essa água pensante arrepende-se de ter ido de encontro a toda aquela sujeira, terá à sua disposição o filtro. Ele proporciona a oportunidade de a água deixar para trás toda aquela lama, para tornar-se potável. Cristo nos proporciona a oportunidade de deixarmos para trás o pecado e nos tornarmos aceitáveis, puros perante Deus. Assim como o peso da lama cai sobre o filtro, o peso do nosso pecado caiu sobre Cristo.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Conviveremos com a essência pura de Deus uma vez que formos igualmente puros. Nascemos sujos, mas se formos limpos, absolvidos, filtrados, nos faremos aceitáveis! Até que é simples! :P</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Pra encerrar lembro que passar pelo filtro não é tão fácil. Envolve negação e tudo mais. É o caminho estreito :D, mas é o único caminho! E é recompensador! Nada como consciência de ser uma água cristalina, pura e aceitável ao Patrão.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Deus abençoe vocês, gurizada! o/</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-13723256353304399392010-11-07T14:48:00.005-02:002010-12-06T12:51:51.354-02:00O "Efeito Halo"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibATqVbj2Hbh3a-I9xekitg_wr2F3ChX78C8dgODVSEjPALm7GvSco6Doa6HdkShwc9QkML1goSUQ-lt4G4yyF5y_83GtTwt9ekbt1MJz-LLu5WTEk78-UhmFJyKESn0cuvTN-9FPZqgY/s1600/martelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibATqVbj2Hbh3a-I9xekitg_wr2F3ChX78C8dgODVSEjPALm7GvSco6Doa6HdkShwc9QkML1goSUQ-lt4G4yyF5y_83GtTwt9ekbt1MJz-LLu5WTEk78-UhmFJyKESn0cuvTN-9FPZqgY/s320/martelo.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Edward Thomas Bastos, um psicólogo americano, foi quem desenvolveu o termo, durante a Primeira Guerra Mundial.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Sempre pensei nisso, levei em consideração e tentei fugir - às vezes sem sucesso - desse dito "efeito halo". O conceito é velho conhecido da maioria, mas não o termo, e assim era comigo também. Me deparei com um pequeno artigo em um blog (não me pergunte em qual, infelizmente esqueci - -) que falava dos 10 bugs mais comuns do nosso cérebro, sendo este um deles.<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span>Não vou explicar as questões neurológicas que desembocam no efeito, mas vou me usar de uma simples questão moral.</div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> O termo basicamente se refere ao ato de julgarmos uma pessoa por atitudes isoladas, sem o devido contexto. Por exemplo: um empregado chega atrasado ao trabalho três dias consecutivos. Para o patrão, ele passará a ser considerado um empregado preguiçoso, que não gosta de trabalhar, enfim, um mau funcionário. Podem existir mil motivos para os atrasos, mil argumentos plausíveis, mas pouco importa o contexto, a imagem está construída na mente do chefe que preferiu levar em consideração esses fatos isolados.</div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Obviamente construímos nossa imagem através das atitudes, e jamais devemos usar um argumento como esse se de fato erramos. Bom, e não há muitas outras formas de se construir uma imagem de alguém que não pelas atitudes, pelo comportamento, eu concordo. Mas creio ser coerente que sejamos cuidadosos ao julgar alguém seguindo esses critérios.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Já ouvi de autoridades minhas expressões como: "só aceite a repreensão, não precisa se justificar", ou aquele "explica mas não justifica" (eu ainda tô pra entender a diferença entre os dois, quando há, afinal, uma justificativa). Oras, e se há uma justificativa, por que raios eu não deveria ter o direito de expô-la? É fácil repreender alguém que está abaixo de ti, mas chato parar para ouvi-lo. É, porém, algo necessário, justo e, eu diria, ético dar o direito de exposição dos fatos, bem como é ético buscar de alguém essa explicação quando deste formamos uma imagem possivelmente denegrida.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Mas não cabe apenas a hierarquias. É algo a ser levado em consideração em todos os âmbitos dos nosso relacionamentos. Talvez Deus nos ame mais que nós uns aos outros por ver a essência, o que há de bom, de positivo no homem, e esse nobre ato de buscar antes ver o valor que há no próximo, deve estar diretamente ligado ao "amar", segundo Cristo fala. Há pessoas cheias de defeitos ao meu redor, mas tento fazer o exercício de lembrar das suas virtudes, da mesma forma que decerto os que me querem bem suportam esse mundo de defeitos que trago comigo. Essas virtudes que podemos priorizar nos outros podem ser às vezes algo tão 'épico' que os defeitos tornam-se fáceis de engolir. xP<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"> Ver o lado bom das coisas, das pessoas, eu consideraria um bom conselho. Não julgá-las precipitadamente deveria ser lei, eu diria.<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div class="MsoNoSpacing"><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div></div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-75866589641333111262010-10-15T14:14:00.013-03:002014-08-08T00:20:40.977-03:00Tempo fechado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
"Hoje o céu está pesado, vem chegando o temporal"</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz74GDdX3m6QIUPd-oARQsNlhRwajYv_anDScgfVM2u_LE6zeKBtojVBzJZ7eSXWoskSR5wIIycjVmi4XWnOkQzsx8LH3cA2jluHFQCMGDtMyGskJ4OMmMbtwcT5mimG3rU6CXS7YWuVc/s1600/ATgAAAAkyCVX01wIIjNORrED9Pk3fIk6eTlWa2zqwGVw8yrHUWUMp-YgKLVmbBZe9Te0OT73GoJRex-2-J9gBZNAcUv0AJtU9VBcPvH1oVG08kvFxOVLyKZTh0-Ugw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz74GDdX3m6QIUPd-oARQsNlhRwajYv_anDScgfVM2u_LE6zeKBtojVBzJZ7eSXWoskSR5wIIycjVmi4XWnOkQzsx8LH3cA2jluHFQCMGDtMyGskJ4OMmMbtwcT5mimG3rU6CXS7YWuVc/s400/ATgAAAAkyCVX01wIIjNORrED9Pk3fIk6eTlWa2zqwGVw8yrHUWUMp-YgKLVmbBZe9Te0OT73GoJRex-2-J9gBZNAcUv0AJtU9VBcPvH1oVG08kvFxOVLyKZTh0-Ugw.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Trata-se de algo mais engraçado que outros vícios... :P Há um trecho de uma música que resume algo que me cabe hoje dizer:</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
“Eu não quero te oferecer mais anestesia, porque descobri que na vida é necessário sentir” – Golgotha. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Bem, não adianta explicar tudo o que se passava na minha cabeça e me fazia às vezes aparentar uma mente mecânica. Era tudo na busca por ser forte, independente... Além de isso eficientemente me enrobustecer, me fazia sentir um cristão melhor, daqueles fortes pra agüentar qualquer golpe que a vida e o mundo pudessem desferir. Um guerreiro genuíno, pelas minhas próprias forças. Aí, num dado momento, eu entendi que toda a essência do cristianismo é o amor – o triste é que isso não incluía só Deus, mas as pessoas também -, e tudo o que a Palavra traz está fundamentado nisso. Essa coisa me soou um tanto “melosa”, não muito característica da minha personalidade ou algo assim, sei lá. Mas se era pra ser bem paladino, eu tinha que criar coragem de ferir o meu orgulho também, e se o Patrão manda, bora! Que dificuldade... - -‘ E é um trabalho incompleto, ainda, diga-se de passagem. X]</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Antes de tudo, quero citar umas criaturas que me auxiliaram nesse processo, e de quebra agradecê-las: em Gramado houve uma larga cooperação indireta de todo o pessoal aqui de casa, do Jerônimo, do pessoal do Janz Team em geral, em especial do Werner, e uma cooperação absolutamente direta dos meus confidentes nessa área e, certamente na lista eterna dos meus melhores amigos, que deram uma mão inacreditável: o P.J. (colega de curso) e a Mai (colega de equipe). Igualmente pertencente a essa lista, ainda em Gramado entrou na jogada ninguém menos que a minha irmã de sangue (diz que não, pra ver!), Nathalia Lobo, que foi quem levou nas costas essa coisa toda de Encantado em diante, e definitivamente merece aqui um destaque.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Depender dos outros é complicado, mas tchê... Além de necessário, gratificante! :]</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Bom, eu tinha meus motivos, e milhares de vantagens. Falar de sentimentos não parece algo feito pra soar lá muito racional, então vamos a uma historinha, que pra mim fez sentido e exemplifica bem as coisas:<br />
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Os sentimentos, o apreço, são como uma chuva forte, que cai constantemente e pra todos.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Mas eu tinha um guarda-chuva! Rá! >P... Furado... - -</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Por ele descia um fio d’água, que até me molhava, mas não chegava a incomodar. A chuva não me atrapalhava, não encharcava as minhas roupas - tornando-as pesadas, limitando meus movimentos -, não me atrapalhava a visão, não fazia praticamente nada... Não incomodava, enfim. Ah, que maravilha! “Eu amo meu guarda-chuva”! xP</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Bem, num belo dia eu percebi que a idéia da chuva era molhar, mesmo. Deus criou a chuva, e se agradava, portanto, dela. Ele a fazia cair sobre as pessoas, e pra isso deveria haver um motivo!</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
É... Eu, meio contrariado, percebi que mais honrado seria eu me deixar molhar e andar desajeitado feito todo mundo que ficar na segurança daquele bendito treco. Então eu olhei pros lados, e joguei ele no chão.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
“Filha da mãe! Que é isso?” Iueahoiuaehiouhaeo</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Bom, eu me molhei bonito! E foi meio frustrante. A chuva começou a me atrapalhar a visão, minhas roupas encharcaram, ficou mais difícil de andar... Te contar... Que inútil!<br />
Na verdade, isso é relativo. Tudo depende da forma de como vemos a situação.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Você pode fugir da chuva, se livrar dos incômodos que ela traz. Mas quem não larga mão de se proteger da água, nunca irá conhecer o prazer de tomar um banho de chuva, de correr na chuva, de... Sei lá... ‘Tomar um sorvete na chuva’ (recomendo!)! :P</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Obviamente tudo é bom de forma equilibrada, não desregrada. Que há? Tem gente que já nasce com a cara na chuva, e às vezes isso também causa problemas (numa dessas eu ainda não vi gente se afogar, mas vai saber)! xP</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O ponto é que hoje eu vejo mais nitidamente que tive mesmo de passar por todo esse processo, e sou muito, muito grato a Deus pela chuva e pelas pessoas que tem aquela técnica ninja de chutar guarda-chuvas de gente meio cabeça-dura.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Mais uma eu aprendi nessa vida!</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Assim encerro meu relato. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Beba com moderação! X}</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
(mas beba! o/).</div>
Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-85273100583415261812010-10-13T17:27:00.012-03:002010-10-15T16:09:22.239-03:00Critérios habituais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">"Um navio está seguro no porto, mas não é pra isso que servem os navios"</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">- William Shedd / Roubado da Nárlea. :P</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjizl8NKcnW6AtoLaYRu7lRY9KdlqrxODE87fQxpByxcE4xllwmlSz1pI9cekP0RtX-pupgOewWomhXjlqT6-2Ko658QLMdpE8MHyGBeVdaE-jB5BCoO4SjUqrN3sKr1BEUu75K3sI2q8w/s1600/encruzilhada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjizl8NKcnW6AtoLaYRu7lRY9KdlqrxODE87fQxpByxcE4xllwmlSz1pI9cekP0RtX-pupgOewWomhXjlqT6-2Ko658QLMdpE8MHyGBeVdaE-jB5BCoO4SjUqrN3sKr1BEUu75K3sI2q8w/s320/encruzilhada.jpg" width="245" /></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Nessas semanas tenho recebido várias menções acerca do assunto “decisões”. Dentre elas, de forma parcial, as pregações dos últimos três cultos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Começou quando eu parei pra pensar nessa sina que alguns têm em não tomar decisão alguma e deixar tudo com Deus. Depender de Deus é essencial, mas não desprezemos o fato de que Ele nos dotou de um cérebro e da capacidade de decidir. Olha, cérebro certamente não tem funções estéticas, então pra bonito ele não deve estar aí. Há decisões que meramente cabem a nós, eu acredito, e não creio que Deus jogue “The Sims”, já disse em uma postagem anterior. É aconselhável que se ore pra que Deus nos guie nos nossos rumos. Mas há coisas que são lícitas, e somos livres pra tê-las, para buscá-las. Deus não vai te dizer se amanhã tu deves fazer batata frita ou macarrão no almoço... Te vira, homem!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Mas há outras questões pras quais acabei me direcionando, essas voltadas às decisões menos corriqueiras, mais críticas.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Uma delas: percebi com mais nitidez que há mesmo algo que pode destroçar as possibilidades de uma decisão coerente: o enganoso coração do homem. Pois é... E eu cometia um erro: na minha busca por saber a vontade do Patrão,</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <span class="apple-style-span">me via por vezes usando como critério o "sentir paz", o que é às vezes uma</span> <span class="apple-style-span">tremenda burrada (assusta a colocação? É, eu sei que não é algo muito comum de se ouvir xP).</span><br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <span class="apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> "Seja a paz de Cristo o critério em vossos corações". Perfect!</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
<span class="apple-style-span">Agora... A paz de Cristo! A tremenda burrada ocorre quando a</span> <span class="apple-style-span">confundimos com a "nossa própria paz", que confunde-se facilmente com o</span> <span class="apple-style-span">"nosso conforto". Um argumento?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Conhece alguém que sentiu menos paz que Cristo, antes da</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> <span class="apple-style-span">crucificação, no Getsemani? Pois é, e imagina se não tivesse feito?! Ele tinha acima de tudo uma decisão, ele queria a humanidade! Queria algo, e decidiu por algo. Paz Ele não tinha, só tinha paz na consciência de querer estar disposto primeiro à vontade</span> <span class="apple-style-span">do Pai. A “paz no coração” não foi um critério. Parece que há momentos em que uma decisão pode e deve sobrepujar a nossa paz, e é a paz nessa decisão que deve ser o critério. Obviamente há a necessidade do cuidado para que essa decisão, por sua vez, não sobrepuje a vontade de Deus para nós, e nem a Sua voz, que inegavelmente existe.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span class="apple-style-span"></span><span class="apple-style-span"> Abraão, quando levou Isaac ao Monte Carmelo para sacrificá-lo a mando</span> <span class="apple-style-span">de Deus... Eu não acredito que ele sentia uma paz avassaladora, mas</span> <span class="apple-style-span">tinha paz na consciência de fazer primeiro a vontade de Deus. Novamente, uma decisão, a de querer a vontade de Deus acima de tudo, sobrepujou o restante.</span><br />
<span class="apple-style-span"> Temos vários outros exemplos: Paulo, Gideão (esse é bom!), Jonas... Especialmente no caso de Jonas (mas não somente nele) percebemos a busca pelo bem-estar, por livrar-se da carga que a difícil empreitada lhe punha nas costas. Por certo sentiria-se tranqüilo, no mínimo aliviado, se Deus o deixasse seguir em sua própria busca por um caminho que não lhe exigisse tanta fé e esforço.</span><br />
<br />
<span class="apple-style-span"> Tudo o que é difícil nos tira a paz, Cristo que o diga! Tudo o que é de sucesso improvável nos obriga a depender de Deus, exercitar coisinhas complicadas como fé e renúncias, e a idéia geralmente causa desconforto, sejamos sinceros.</span><br />
<span class="apple-style-span">Mas nem tudo o que gera desconforto é contrário à vontade de Deus. O desconforto é até uma ferramenta de crescimento, em grande parte das vezes!</span><br style="mso-special-character: line-break;" /> <span class="apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Deus não mima, tchê! Se nos mimasse, seu amor seria menor, como disse Lewis, em outras palavras.</span></span><br />
<span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
<span class="apple-style-span"> Há uma missão, há dificuldades, estamos em guerra. Deus cria leões,</span> <span class="apple-style-span">que sabem ser mansos e alegres, mas sabem enfrentar as hienas. Não cria filhos para que ajam feito antílopes saltitantes numa pastagem farta cheia de córregos. Faça-me o favor, eu tenho mais o que fazer... xP</span><br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Bem, é um assunto complicado, eu sei bem.<br />
<span class="apple-style-span">Mas como? Sentir paz! Os crentes batem tanto nessa tecla! "Sinto paz</span> <span class="apple-style-span">nisso", "Não senti paz naquilo". Tudo bem! E muitas vezes é</span> <span class="apple-style-span">imprudência não levar isso em consideração. Mas só com a plena</span> <span class="apple-style-span">consciência da fonte dessa paz, capicci? Quando a paz estiver escorada em nosso conforto, é bom no mínimo parar pra pensar. É claro que o nosso bem-estar pode fazer parte do pacote! Deus não é nenhum carrasco! :P, Mas repito, é bom parar pra pensar.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
<span class="apple-style-span"> Dane-se o conforto, dane-se! Às vezes a gente pensa ter aprendido uma</span> <span class="apple-style-span">lição, e cai no mesmo erro em um tempo tão curto que chega a</span> <span class="apple-style-span">envergonhar.</span><br />
<br />
<span class="apple-style-span"> O cristianismo não é um mar de rosas, é um campo de batalha. Procure</span> <span class="apple-style-span">um mar de rosas e talvez tu encontre e tenha aquela vida bonitinha, mas conviva com a consciência de</span> <span class="apple-style-span">que tu és um cristão medíocre!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
<span class="apple-style-span"> Bem, eu não tenho respostas, nem soluções, mas foi algo no qual eu me vi prestando muita atenção, e creio que tenha sido produtivo. Em virtude não ser algo tão ortodoxo, tenho um certo receio de expor meus devaneios, mas faz parte da vida. :P</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">É isso aí! Deixem suas observações aí em baixo!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">:]</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Fiquem com Deus! o/</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-52468130661622503342010-08-03T17:32:00.014-03:002011-02-22T23:04:51.224-03:00De onde vem a força<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-a28VIy8yJMKpP40ePpJyZ1xNH2Nnfdmto36u-o_SCiNXGtOGJqXmruSCLj2Z-kvByNLNDIG8vi1sWJSO-Wcj6M8XdwlUAYWTi-Hd4_jYZUqrz3-pxRCvEnJRzuroAOCt53snVLo3i1s/s1600/superman.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-a28VIy8yJMKpP40ePpJyZ1xNH2Nnfdmto36u-o_SCiNXGtOGJqXmruSCLj2Z-kvByNLNDIG8vi1sWJSO-Wcj6M8XdwlUAYWTi-Hd4_jYZUqrz3-pxRCvEnJRzuroAOCt53snVLo3i1s/s320/superman.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Todas as atitudes que tomamos cooperam para a construção do nosso futuro. Nós agora formamos os alicerces do que vai ser a nossa vida adulta e a velhice, querendo ou não. A tendência, sei por mim, é buscar conforto momentâneo, fazer o mais fácil, prezar pela simples e acolhedora tranqüilidade e dispensar quaisquer comprometimentos. Quem leva esses fatores a cabo depende inevitavelmente de “sorte” para se dar bem – um vagabundo, pra resumir. Sempre há, porém os que não agem pelo impulso do bem-estar momentâneo, mas pelo que lhes será acréscimo posteriormente. Quem pretende se dar bem mais tarde, deve zelar por isso no agora, não é segredo.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Convenhamos, às vezes é preciso ser forte pra desprezar as facilidades do agora em prol do incerto futuro. Todos nós queremos ser fortes, eu presumo, pois alguém que considere sê-lo algo banal, por certo tem dentro de si algo muito fora do lugar. Eu poderia falar de comodismo, mas a questão hoje é: o que é ser forte?</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Eu só consigo, nesse âmbito, dividir o complexo ser humano em três grupos básicos: os fracos, os fortes e os fortes de verdade (pode ser engraçado, mas não achei nenhuma definição melhor X] )</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> O fraco não luta, cede quando sob pressão, se deixa ser manipulado. Ele não se impõe ou só se impõe o suficiente pra não ser incomodado. Dificilmente ele vai ser um cristão de verdade e, se for, não durará muito. Como dizia Lewis: “se você quer uma religião na qual se sinta confortável, eu não lhe recomendo o cristianismo”, por si só esse argumento já esclarece as coisas. É mais confortável ceder às pressões, desistir, parar de lutar consigo mesmo - que é algo a que o cristianismo inevitavelmente leva. Um indivíduo assim, exceto que o faça apenas em aparência, só poderia seguir a fé cristã mudando atitude, visto que isso exigiria perseverança e, portanto, peleia. >P</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Vamos ao segundo grupo: o forte. Ele é forte, deveras, luta pelo que quer e não guia a própria vida por confortos momentâneos. Sabe que às vezes precisará administrar o tempo e investi-lo em prioridades, não apenas com o que lhe agrada. Não se abala com facilidade, sabe resistir e ser útil mesmo nas “tempestades” e tem forças pra ajudar alguém mesmo quando ele é quem deveria ser ajudado. Aprendeu a ser forte durante a vida, e luta por auto-suficiência (eis o problema). É forte, mas forte por si mesmo. Pode ser incrivelmente resistente a pressões externas e internas, mas pouco proveito terá disso tudo. No fim das contas, nenhum proveito, sendo mais direto.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Pra complementar vou fugir um pouco do centro do assunto: há um trecho de uma pajada de Jayme Caetano Braun (“Cemitério de Campanha”) que diz o seguinte:</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">“mas que importa a diferença</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">entre uma cruz falquejada</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">e a tumba marmorizada</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">de quem viveu na opulência?</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Que importa a cruz da indigência</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A quem já não vive mais,</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">se somos todos iguais</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">depois que finda a existência?”</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> E é verdade. Que importa a um ser humano ser rico ou pobre, fraco ou forte, que seja, no fim das contas? Que recompensa um ser humano tem por si mesmo depois de morrer, pelo que foi ou pelo que fez? E, seguindo o assunto tratado, de que adianta ter sido forte, por exemplo?</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Eu não falei do terceiro grupo, o “forte de verdade”. Por que o defini assim?</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Forte de verdade é o auto-suficiênte, aquele que já não precisa de ajuda alheia, é o que o forte queria ser (a tá... >P).</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> 2Co 12:10 – O forte de verdade, por irônico que pareça, é forte o suficiente pra admitir que é fraco - e às vezes é mesmo necessária força para fazê-lo. Ele admite a sua fraqueza, a sua incapacidade, e o que o torna forte, até o ponto de sentir prazer em situações de fato difíceis, é justamente uma força que não é sua.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Rm 15:1-3 – O forte de verdade não busca só o próprio bem, mas busca o bem dos outros, dos menos capazes, inclusive.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Rm 11:36 – O forte de verdade dedica tudo àquele a quem é subordinado. Não espera glória, oferece toda a glória que poderia ganhar, e isso não é fácil, não é pra fracos.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> 1Co 6:12 - O forte de verdade é capaz de desprezar o prazer e de sair da sua zona de conforto por algo maior, por algo que os seus iguais podem não compreender. Ele sabe que vai ser chamado de louco, que pode ser açoitado pelo que busca, mas é capaz passar por todas as provações, e possivelmente com alegria, por ter acesso a um amor maior que tudo, a algo que lhe dá forças, forças que, digo novamente, não são suas!</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Sl 27.1; 28.7-8 – O essencial já se pôde ver, é basicamente depender de uma força alheia, e no caso não uma qualquer. Ter o criador do universo do seu lado por certo o faz mais forte que qualquer forte que o seja por forças humanas.<o:p></o:p></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJL7Md77nMUcB8R-CnQY8GwvYVGnUH3s6XiLNvC7pzHYaYpjJknute24Utmupw4gTLjJIBo3n1PiyMge-SD5ZrhK1egB3hQjQhQGbtRaoSFYOKb_txLSmsXnXePWkkSAoO69MBu6rpM10/s1600/2davi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJL7Md77nMUcB8R-CnQY8GwvYVGnUH3s6XiLNvC7pzHYaYpjJknute24Utmupw4gTLjJIBo3n1PiyMge-SD5ZrhK1egB3hQjQhQGbtRaoSFYOKb_txLSmsXnXePWkkSAoO69MBu6rpM10/s400/2davi.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNoSpacing"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Nós temos o exemplo de Davi, autor dos salmos citados acima. Humanamente não era lá muita coisa, mas confiou e dependeu de Deus, e derrubou um cara que nem mesmo os soldados profissionais ousaram enfrentar. Um rapaz comum, sequer aparentando potencial militar, fez do seu povo o mais temido e respeitado entre todos. Como? Ao seu lado ele tinha simplesmente o criador e senhor de toda a Terra. A supremacia era um resultado quase óbvio, não?! :P</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Mas é bom lembrar que fortes de verdade fraquejam também, e isso não os torna fracos. Gideão é um desses casos (Jz 6:10-16), Sansão sem dúvidas também o é, bem como Davi, sabemos bem.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Na nossa vida, em todos o meios e em todos os aspectos, podemos ser bem-sucedidos e fazer uma grande diferença, podemos salvar vidas e vencer guerras como Davi, Gideão, além de todos os demais juízes de Israel. Podemos mudar as coisas, ser luz, ser vida como todos esses foram, como também foram Paulo, Pedro e todos os demais apóstolos. E como Jesus, por que não? Afinal Ele é o alvo e a imagem do que, como cristãos, almejamos ser.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Podemos mudar o mundo, mas tudo depende das decisões que tomamos, de como somos, de com que olhos vemos o mundo e de em que ou em quem depositamos a nossa confiança, o nosso tempo e a nossa existência, por fim.</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"> Não é pra fracos, né?! Mas tchê, vale a pena! :P</div></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span id="goog_547171026"></span><span id="goog_547171027"></span></span></span>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-21443301034635336022010-06-27T17:35:00.015-03:002011-04-07T14:56:28.480-03:00Seria Deus um evolucionista?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1tHp8W56tgqEMBtguQGRzuKzs2f-SuZbwdlfJIJ1elXxqpm_CBbtC50juWOhGVj_0RgRiDwBeUrTglKjJrmRGcm25ylZu5ZyG5sNlX9YfsqHgOOfWHwKDWXdo0NbsXjfSf_nPMhX0m_E/s1600/Evolucionismo+te%25C3%25ADsta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1tHp8W56tgqEMBtguQGRzuKzs2f-SuZbwdlfJIJ1elXxqpm_CBbtC50juWOhGVj_0RgRiDwBeUrTglKjJrmRGcm25ylZu5ZyG5sNlX9YfsqHgOOfWHwKDWXdo0NbsXjfSf_nPMhX0m_E/s320/Evolucionismo+te%25C3%25ADsta.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"> O objetivo era, partindo desse título, desenvolver um texto para a disciplina de "Arqueologia e Pré-História". Um fator a ser considerado: superficialidade inevitável.</div><div style="text-align: justify;">É uma lauda, ou seja, eu tive que falar de um assunto absurdamente gigante em apenas uma página (claro que reclamei com a porfessora, oras! :P).</div><div style="text-align: justify;"> Pensei ser legal postar o texto e, apesar da superficialidade, da pra com ele ter alguma noção das coisas, eu creio. Buenas, lá vai:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Seria Deus um evolucionista?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não creio que uma divindade criadora onipotente (como o deus cristão, do qual vou falar, por ser o único do qual tenho conhecimento suficiente pra argumentar com alguma coerência) seja algo tão simplório que uma tradição religiosa de homens imperfeitos possa definir com exatidão. A tradição da igreja cristã, por irônico que pareça, tem sido um meio deturpador da idéia passada pelo cristianismo em vários aspectos. Um bom exemplo é o de Galileu, que recebeu uma dura oposição da igreja ao afirmar que a Terra era redonda, tendo jamais a Bíblia afirmado o contrário, possuindo até uma afirmação bastante curiosa a esse respeito em Is.40:22, que nada prova nesse sentido, mas já seria motivo para o clero reconsiderar a idéia, se agisse com seriedade. Outro exemplo é a dura oposição que há até hoje em relação à idade da Terra, sendo que Gênesis deixa claro que a Terra já existia antes da dita “criação”, mas que antes desta, ela era “sem forma e vazia”. Nem mesmo o geocentrismo tem fundamento bíblico, sendo puramente cultural.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não há dúvidas em praticamente qualquer linha séria do cristianismo de que a criação não foi uma simples “mágica”, mas uma construção que exibe descaradamente o intelecto do Criador, o uso da imensurável capacidade inventiva, lógica e matemática do mesmo. Existe uma teoria, em meio a tantas conhecidas, chamada “evolucionismo teísta”, cuja idéia é conciliar de forma harmônica as idéias de “Evolução” e “Deus”, visto que de fato a Bíblia abre brechas para essa interpretação. Ela sustenta a idéia de que a evolução ocorreu e de que os dias da criação foram provavelmente eras (considerando que o capítulo da criação é um poema, muito provavelmente portando figurações, como vários outros trechos bíblicos portam), mas que houve um criador que fez da Terra esse lugar perfeitamente estruturado para sustentar a vida, vida esta que no início Ele criou, guiando-a em sua evolução através do tempo, formando lentamente essa obra de arte, de certa forma ainda em construção. Essa teoria não é apenas seguida por cristãos inconformados com habitual o modo simplista de se conceber a Criação em seu meio, mas por muitos evolucionistas como uma forma de conciliar a evolução aos fatos inexplicáveis do ponto de vista ateísta, como o design inteligente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Essa teoria não é tão aceita, porém, pela grande maioria dos cristãos, que mesmo no meio científico tendem a aceitar melhor outra linha de argumentos e estudos, que defendem um universo jovem. Dentro dessa teoria, na maioria dos meios, não se nega a micro-evolução, nem sequer a evolução das espécies a partir de espécies originais, mas não regride além destas originais (um felídeo original, um eqüino original, etc.), que é o que se argumenta ter ocorrido partindo da conhecida Arca de Noé, envolvendo assim o milagre da evolução controlada, que na verdade se teria feito bem mais rapidamente que a concepção evolucionista habitual prega. Quanto ao homem, porém, diz-se do fato de a sua criação ter ocorrido do pó da terra, sendo ele nada antes de tornar-se homem completo. Do ponto de vista científico, essa linha de pensamento apóia-se, entre outros, nos seguintes argumentos: a imprecisão da datação através do carbono 14, devido à sua forma de cálculo com um número de zeros estipulado, e não calculado; o fato de o universo ter ainda lugares mais quentes outros, realidade que, segundo a lei da termodinâmica, jamais duraria bilhões de anos; o fato de só encontrarmos fragmentos de meteoritos nas camadas geologias mais elevadas; o campo magnético da Terra, que comprovadamente vem decrescendo e, nesse ritmo constatado no último século, a vida segundo a conhecemos seria impossível há provavelmente menos de 20.000 anos; a diminuição gradativa do Sol, que em bem menos de milhões de anos atrás impossibilitaria qualquer vida animal ou vegetal na terra devido ao calor excessivo, etc. Esses argumentos não são comportados pelo evolucionismo teísta, obviamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Portanto, partindo do pressuposto da existência de Deus, o evolucionismo ainda pode, sim, ser real e, apesar de argumentos contrários, inegavelmente existem os que o sustentam. Porém, existem argumentos que, nesse mesmo âmbito de visão, defendem a idéia de um Deus autor de uma criação mais jovem e, portanto, descartando essa evolução em sua visão mais plena (de uma forma de vida monocelular original dar origem aos organismos altamente complexos que hoje conhecemos). Não há como, é claro, responder a pergunta do título, mas para o sim e para o não, existem teses, teorias, tendências e por aí vai, e são elas que fazem do assunto algo tão complexo e interessante, independentemente de termos respostas a tudo ou não.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-63507734126233617592010-06-27T17:08:00.005-03:002010-10-05T07:46:28.525-03:00"Por amor às causas perdidas"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNBAg56dlZNc77gw19wRV6INM4AoO4Jp-kmsV0ZzqR5xEHbIFoXpP50tZxGGAlTs1rc8Mf0AJZjUZQf9qm_a2VSY76QW92kuA4fDObgkzF-J_IpX0kvZwZJ2DXfLlCPGI36NnbNG8wGw/s1600/M%C3%BAsica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNBAg56dlZNc77gw19wRV6INM4AoO4Jp-kmsV0ZzqR5xEHbIFoXpP50tZxGGAlTs1rc8Mf0AJZjUZQf9qm_a2VSY76QW92kuA4fDObgkzF-J_IpX0kvZwZJ2DXfLlCPGI36NnbNG8wGw/s320/M%C3%BAsica.jpg" /></a> </div><div style="text-align: justify;">É sobre música (um título meio engraçado, eu sei :P).</div><div style="text-align: justify;">Atualmente, salvar a música da banalização vem parecendo mesmo uma "causa perdida", mas pra falar a verdade não o é (ou no mínimo o ideal é que não vejamos dessa forma). É uma causa pela qual se deve prazar! Pra mim a música é praticamente uma prova da existência de Deus, tchê! Mas o que vem acontecendo com ela?</div><div style="text-align: justify;">Há algumas semanas me dei ao luxo de parar pra pensar nos porquês da atual decadência musical (pena de quem não a percebe), e cheguei a algumas conclusões, que certamente não devem ser de minha autoria, já que são meio óbvias. Nem vou falar do sertanejo atual, “tchê music”, pagode, axé e funk... A música nacional (com exceções, vamos ser justos) é tão frustrante que eu poderia fazer uma postagem só sobre ela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Analisando a história da música, da pra se perceber que a decadência veio com a mudança das faixas etárias alvo:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em tempos remotos, tínhamos várias linhas de música folclórica, que costumavam retratar toda uma cultura, um estilo de vida. É algo digno de se ouvir! A prova de que são dignas está no fato de que são ouvidas, cantadas e, por vezes, praticamente cultuadas até os dias de hoje. De certa forma podemos até chamá-las “clássicas”, apesar de o termo só literalmente se aplicar à chamada “era de ouro” da música, indo de Bach até Beethoven - outro estilo de indiscutível qualidade.</div><div style="text-align: justify;">Tivemos também a música erudita – não sendo necessariamente a clássica -, que não é a música popular e nem é fruto de folclore, mas da própria erudição, sendo um estilo mais formal. É uma música inteligente, grandiosa, passível de apreciação, mesmo. O ponto é que nos tempos onde essas linhas musicais eram predominantes, o público alvo era o adulto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No final do século XIX o blues passa a criar certa consistência na cultura norte-americana, e explode no início do século XX. Temos ainda o público adulto, que foi parcialmente substituído apenas com a vinda do Rock’n roll. Aí o público passa a ser o jovem/jovem-adulto. Essa característica no âmbito musical permanece até a década de 1980, pelos meus cálculos. Ainda temos qualidade! O jovem-adulto tem geralmente a capacidade de avaliar, criticar, exigir algo que preste.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da década de 90 até alguns anos atrás ouve uma queda de idade no publico alvo. Aqui no Brasil tínhamos Charlie Brown Jr. No topo, por exemplo. Ok, houve uma ligeira decadência, mas eles ainda eram bons! Nessa época ao menos era normal que as letras significassem algo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E chegamos aos nossos dias. Veja bem: Banda Cine, Restart, NX0, RBD (não faz muito tempo), Simple Paln... Justin Beaber! Cara, que inferno! E adivinha? Público adolescente!</div><div style="text-align: justify;">A música hoje é quase que plenamente comercial, e poucos são os artistas que prezam pela qualidade do trabalho e não se deixam cair nessas ondinhas. Junte música comercial com o adolescente como público alvo e vira nisso. Claro que hoje existem muitos músicos de qualidade, mas preste atenção nos que estão no “topo das paradas” e tenha uma noção do que é o gosto musical do povo do nosso tempo.</div><div style="text-align: justify;">Se atreva a comparar NX0 com Led Zeppelin, RBD com U2, Banda Cine com Beatles, Restart com Luar na Lubre... Fui longe? Compare Justin Beaber com Tchaikovsky! Chega a ser engraçado, não?! Pois está aí a prova da decadência.</div><div style="text-align: justify;">Só falta descobrir o motivo de o adolescente ter se tornado o centro do mundo musical. Eu imagino que seja em virtude da internet, que é inegavelmente o maior meio de disseminação musical da atualidade. A conclusão vem do fato de que o adolescente vem quase monopolizado a rede mundial de computadores e, portanto, uma coisa leva à outra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Escrevi uma porção de coisas sobre o fato de existir, sim, música boa e ruim e do fato de que nem tudo é simples questão de gosto (não é só uma opinião radical e imparcial, isso tem algum fundamento), mas resolvi apagar pra evitar a fadiga. x]</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enfim, considero uma boa atitude da parte da ala brasileira portadora de cérebro a valorização da música pela arte que ela é. Acho inclusive importante que não sejamos imparciais quanto à sacanagem que vem ocorrendo com a nossa amada 1ª arte (é isso aí! Na lista das 9 artes, esta é geralmente posta como primeira da lista! :]).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com essa postagem incompleta, me senti ainda mais inspirado ao assistir “August Rush”, ontem. Um ótimo filme! Recomendo!</div><div style="text-align: justify;">Pra encerrar, gostaria de recomendar o blog de um amigo:<a href="http://seekingforthewatchtower.blogspot.com/"> Seeking For The Watchtower (Pedro L. Tramontini)</a></div><div style="text-align: justify;">Há comentários interessantes sobre o assunto por lá, pra quem estiver interessado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É isso! Até mais ver, gurizada! o/</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-13945820894155846442010-06-17T00:32:00.003-03:002010-10-13T17:41:46.857-03:00O combate e o ofício<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggK45oIJ8xP8iGGqZWyzlTRXBiQc7lhyeBp92690ix_47t7IDgYYFmsbazLmGgk8fBqYPsDq3sWer1rO4yfsoEegdQ64zzpjmc6W_TCgclrWJ_Ru0fN83eTborKHGaZt6DGzf54dWuOOQ/s1600/casebre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggK45oIJ8xP8iGGqZWyzlTRXBiQc7lhyeBp92690ix_47t7IDgYYFmsbazLmGgk8fBqYPsDq3sWer1rO4yfsoEegdQ64zzpjmc6W_TCgclrWJ_Ru0fN83eTborKHGaZt6DGzf54dWuOOQ/s320/casebre.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Um dia, em algum lugar que não recordo, ouvi a seguinte história:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Certa vez um rico proprietário de terras viu-se necessitado de alguém que o servisse no ofício de lenhador. Quando a proposta foi divulgada, dois interessados apareceram. O salário seria alto, ambos estavam inegavelmente ansiosos por conseguir a vaga. O homem rico, então, decidiu fazer um teste com seus candidatos: “Aquele que conseguir preparar a maior quantidade de lenha daquelas árvores em um dia de trabalho, será contratado!”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> No dia seguinte os candidatos levantaram no nascer do Sol, tomaram um bom café na casa do anfitrião e foram ao trabalho. Um deles cortava avidamente, sem descanso, pondo toda a sua energia naquilo e não desperdiçando um segundo sequer; o outro trabalhava com vontade, mas vez ou outra parava para descansar e afiar o machado. O primeiro obviamente rendeu muito mais até certa hora do dia, mas chegou um ponto onde o monte de lenha do outro, mesmo com seus intervalos, aumentava mais depressa que o dele. Sem descanso o primeiro continuou mas, decorrido certo tempo do dia, estava cansado e seu machado lhe parecia mais pesado . Ao anoitecer, o segundo, aquele que fez seus intervalos, descansou e afiou o machado, conseguiu o emprego.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Afiar o machado... Quando o machado perde o fio, é preciso que seja empregada uma força muito maior para que a lenha seja cortada. É, eu diria, falta de sabedoria. Meio quebrado de tanto cortar lenha, venho falar do meu próprio erro.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNflkPzkW5gs6ptRYlvTzVpApU21MG7JJPFagZ0nUeeQm90Xq66gez2_UorEW-Fr6BG8g3Hv5bZnz3CblibSPtAGPO3BIr_qWEbE2KYkjq-_s0yhjZnYmzF50f7-hLXDwGrerX1zpkHXg/s1600/Fazenda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNflkPzkW5gs6ptRYlvTzVpApU21MG7JJPFagZ0nUeeQm90Xq66gez2_UorEW-Fr6BG8g3Hv5bZnz3CblibSPtAGPO3BIr_qWEbE2KYkjq-_s0yhjZnYmzF50f7-hLXDwGrerX1zpkHXg/s320/Fazenda.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Uma coisa eu sempre soube, mas poucas vezes a ela dei atenção: na guerra há soldados valorosos, mas por infindáveis que pareçam as batalhas, não há homem de vigor interminável.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O guerreiro que for sábio retira-se, descansa, pede instruções ao seu líder, e volta à batalha. E aí, quando volta, faz com maestria o serviço para o qual foi designado. >]</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> "Um machado sem corte exige que o lenhador faça o dobro da força, mas quem é inteligente afia o machado". Eclesiastes 10:10. Versículo sugerido por <a href="http://lobinhaa.blogspot.com/">Lobox</a>. :]</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-23318272715675896422010-06-13T05:17:00.003-03:002010-11-03T13:08:53.945-02:00O Nevoeiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAZtmEEXOhZldZef8e5LA_RgffnhBw2Oh6vyhPVJzdJUAeiZNx2wkgg-ZxkaEMbz3syzlqrZliPqzmCIzhrG7mXTobUyWowftGuQ5rDRqY7fzqmNcNK5jbpDYLHprWFBvj-ffz-m6oNOs/s1600/o-nevoeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAZtmEEXOhZldZef8e5LA_RgffnhBw2Oh6vyhPVJzdJUAeiZNx2wkgg-ZxkaEMbz3syzlqrZliPqzmCIzhrG7mXTobUyWowftGuQ5rDRqY7fzqmNcNK5jbpDYLHprWFBvj-ffz-m6oNOs/s320/o-nevoeiro.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"> A voz de Deus, o esperar em Deus... Depois de uma semana meio maluca me vi obrigado a pensar, pensar e pensar nesses assuntos e, depois de muito pensar, li algumas coisas (um estudo que havia passado no grupo de jovens da minha igreja no ano passado e uns pequenos trechos de livros) e conversei também sobre o assunto com meu melhor amigo entre os mortais (Jerônimo, pros íntimos). Dois ex-estudantes de teologia conversando... Isso deu pano pra manga! xP . Abaixo os frutos dessa conversa e de todas as divagações dentro e fora dela:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Sempre fui do tipo que gosta bastante de falar com o Cara, mas não vou bancar o espiritual e dizer que sempre entendo bem as respostas que recebo. Ao longo dessa vida eu inegavelmente recebi respostas – se fosse um monólogo eu já teria desistido há tempos -, algumas até bem descaradas! O fato é que no decorrer dela percebi três respostas freqüentes (que só não servem a questões específicas demais): “sim”, “não” e algo como “segura as pontas, te falo quando for oportuno”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Eu sei, às vezes dizemos “não importa saber a forma exata de como as coisas funcionam com Deus, basta que confiemos”. Eu já disse isso, mas existem situações nas quais a resposta parece não vir ou ouvimos aquele “espere” por tempo demais, e nelas se daria tudo pra entender o esquema! Já dizia Lewis (tem mais Lewis que Ticiano nesse blog! xP): “Se você quer uma religião na qual se sinta confortável, essa religião não é o cristianismo”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> É fácil esperar um bom tempo por uma direção, mas quando o tempo de aguardo é demasiado longo, a tendência é a inquietação. Isso é natural, e nessa inquietação vem o questionamento: Afinal, devo continuar esperando? Ou Deus espera que eu tome uma decisão e aja? O fato de aparentemente existirem exemplos dos dois casos na Bíblia dificulta as coisas quando se tem que optar por uma das alternativas. Já vi gente se quebrar tomando a decisão de agir, e me incluo na lista! Mas será que devemos permanecer estáticos?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> No meio de tudo isso já entra outra questão: sei que existem planos divinos que se concretizam independendo de quaisquer obstáculos. Sei mesmo! Mas será que é sempre assim? Obviamente Deus quer que tomemos decisões, mas ele nos induz a tomarmos as decisões certas? O fato de eu não crer que Deus seja entediado e carente de entretenimento a ponto de jogar “The Sims” conosco, inevitavelmente me leva a pensar: eu posso frustrar um plano de Deus na minha vida? Ok... Calvinistas e arminianos, “segurem as pontas”. O que no mínimo posso crer é que, a partir do ponto em que, dentro de nossa liberdade, escolhemos entregar a nossa vida a Cristo, ele nos guia em nossos caminhos. E a partir disso podemos ainda indagar: ele nos mostra o caminho para que o trilhemos (não omitindo assim o livre-arbítrio)? Ou com seu Mouse Divino guia através do seu Monitor Divino o cursor que nos induz a fazermos o que Ele decide? Não é uma crítica! Eu, podendo escolher, deixaria que Ele me controlasse! Em mais ninguém eu confiaria para que o fizesse, é até mais confortável pensar que é assim. Não vou me alongar mais nisso, poderia fazer uma postagem tratando apenas da questão do livre-arbítrio e da predestinação bem maior que esta (se uma delas fosse tão óbvia, não teríamos esses séculos de discussão inconclusiva). Mas não importa o que parece melhor, mais confortável, nem importa a minha opinião. A questão é: como funciona? O que fazer?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Sem saber se somos livres pra tomar decisões que podem ou não frustrar as coisas e talvez jogar fora algo talvez oferecido por Deus, fica difícil saber o que fazer. E nesse caso, quando parece vir uma resposta, como saber que é vinda da fonte certa e não dos nossos enganosos corações (Jr 17.9)?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O texto é confuso, não? Eu tento sempre ser claro e objetivo no que publico, mas como fazer um texto claro com um assunto tão confuso? Assunto inconclusivo = Texto inconclusivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não vou terminar de forma tão caótica. :P</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O que vem a partir daqui independe de linhas teológicas, é inegável e seguro: na pior das hipóteses, quando entregamos nossa vida a Cristo, ele nos mostra, sim, o caminho. A voz de Deus se faz real e a calmaria pode chegar antes mesmo de findar a tempestade. O coração pode ser enganoso, mas quando ele estiver nas mãos de quem sabe manejá-lo, e não de nós mesmos, a paz que vier a ele se fará confiável, torna-se inclusive a bússola desses peregrinos chamados cristãos: "Seja paz de Cristo o árbitro em vosso coração” (Col. 3:15). Certo, e como sentir essa paz? Ouvindo a voz de Deus. Como ouvir a voz de Deus? Prestando a devida atenção. Como reconhecê-la? Com intimidade se reconhece a voz de alguém. Como ter intimidade? A regra é geral: quanto mais você fala com uma pessoa, mais íntimo dela você se torna, e com o tempo surgem laços que não são rompidos nem pela mais afiada das lâminas. Com Deus não é diferente! Fale com Ele, leia também o que ele já disse! “Tiro certo, bugio deitado”, como dizem na minha cidade! :] </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> E é isso aí! Agora é se erguer e continuar a empreitada! >P</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> “Quando a tempestade vem, tudo se transtorna [...] Quando a Tua presença vem, tudo se transforma” – Diante do Trono</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwH4BKsXxNB21-Z2i4PtJGXphCe6Ca78e9eK5Ci48-BN-Kyz_-YkOYCO_88W1oT6JB5FeeQUX_6ycvZQItLuQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-1756044895480123132010-06-06T16:20:00.002-03:002010-10-05T07:44:06.504-03:00K9<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdN7vm-7M7fZgFCRZL4-7lMFHYKOzyhLkjc0n3JzmMdTAWY7iJIa2YpwkAHEd_HY6VaAXpzs1aDJoaK0W3cWRC787vdExpEgCRhVnzyk8kwTE8ZjRDb0D1l6GGAzF-C9VmWnxvHZrFbe4/s1600/police_dog.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5479749611427624706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdN7vm-7M7fZgFCRZL4-7lMFHYKOzyhLkjc0n3JzmMdTAWY7iJIa2YpwkAHEd_HY6VaAXpzs1aDJoaK0W3cWRC787vdExpEgCRhVnzyk8kwTE8ZjRDb0D1l6GGAzF-C9VmWnxvHZrFbe4/s320/police_dog.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 242px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Pois bem, cheguei às novas postagens! E pra comemorar, um texto que não é meu! :P</div><div style="text-align: justify;">Como eu havia dito, estou lendo o livro “O Problema do Sofrimento”, de C. S. Lewis. Abaixo uma analogia (na minha opinião, muito bem desenvolvida) que trata da nossa relação com Deus através da relação de um animal com dono. Talvez alguns considerem esse trecho um pouco agressivo, em virtude de ele nos comparar a cães, mas cá entre nós, em termos de grandeza, os cães estão muito mais próximos dos homens que os homens de Deus, capicci?!</div><div style="text-align: justify;"> Lewis é um grande escritor. Quem não conhece seus livros, recomendo que o faça!</div><div style="text-align: justify;">Buenas, vamos ao que interessa:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"[...] Contudo, essa analogia é menos apropriada, levando-se em conta que o homem não criou o animal e não o compreende de todo.</div><div style="text-align: justify;">[...] O homem amansa o cão em primeiro lugar para que o possa amar, não para que o cão possa amá-lo, e para que esse cão possa servi-lo, não o homem a ele.</div><div style="text-align: justify;">[...] Os objetivos do homem não podem ser alcançados a não ser que o cão também, à sua maneira, ame o homem. Tampouco pode o cão servi-lo a menos que o homem, de uma forma diferente, sirva o cão. [...]</div><div style="text-align: justify;">O homem infere na natureza do cão e torna-o mais passível de amor do que ele seria em estado natural. Neste caso o animal tem cheiro e hábitos que frustram o amor do homem, que o lava e treina, ensina-o a não surrupiar as coisas e, dessa forma, vê-se em condições de amá-lo inteiramente.</div><div style="text-align: justify;">Ao filhote, todo o procedimento pareceria, caso ele fosse um teólogo, lançar sérias dúvidas sobre a "bondade" do homem. Já para o cão totalmente desenvolvido e adestrado, maior, mais saudável e com mais tempo de vida que o cão selvagem - além de acolhido por uma espécie de Graça em um mundo de afeições, lealdades, interesses e comodidades inteiramente além de seu destino animal - não teria nenhuma dúvida desse tipo.</div><div style="text-align: justify;">[...] Poderíamos desejar, de fato, que fôssemos tão pouco estimados por Deus, que ele nos deixasse livres para seguir nossos impulsos naturais; que Ele parasse de tentar nos treinar para levar-nos a ser algo tão diverso de nosso eu natural. No entanto, uma vez mais, não estamos pedindo mais amor, e sim menos.”</div><div style="text-align: justify;">C. S. Lewis – O Problema do Sofrimento</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem, conforme conseguir, vou continuar as minhas leituras e talvez transcreva mais algum trecho bacana pra por aqui. :]</div><div style="text-align: justify;">Até! o/</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1955591517683360397.post-39695986438318371952010-06-06T16:00:00.003-03:002010-11-05T16:42:37.409-02:00"Light up the darkness" – Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009<a href="http://jornale.com.br/wicca/wp-content/uploads/2009/11/lua.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://jornale.com.br/wicca/wp-content/uploads/2009/11/lua.png" style="cursor: pointer; display: block; height: 280px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 250px;" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Mais um daqueles surtos de imaginação que se tem olhando pro céu. xP</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já pararam pra ver o quanto a Lua faz diferença numa noite escura?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A maioria esmagadora dos povos da antiguidade cria que a Lua tinha luz própria, mas ela sempre testificou pela sombra nela projetada que sua luz não tem nada de sua.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nem todos nós somos luz, mas se formos, sejamos como a Lua: iluminemos as trevas testificando sobre quem nos ilumina primeiro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ticiano Castoldi</div>Ticiano Castoldihttp://www.blogger.com/profile/05511436588304313787noreply@blogger.com3