terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Antigamente, meus pequenos..."

  Esta tira eu vi num desses meus passeios por blogs de humor. Além da piadinha e da memória das histórias infantis, essa relação entre passado e presente me pareceu abrir um pequeno espaço pra reflexão. Aliás, o livro "O Pequeno Príncipe" (frase e imagem são referentes a ele) é vasto nesse quesito.
   "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Um princípio tão singelo e fundamental... Mas vem cá, quantos levam isso a sério? Ou melhor, quantos hoje em dia levam princípios a sério? Se nós pararmos pra pensar, a situação é muito complicada!
  Quantos desses malditos caras de hoje lembram que por trás de uma bunda existe uma menina, e que por trás dessa menina pode existir um pai preocupado em casa? Perderam a noção, tchê? Quantos desse babacas desses donos de bar pensam nas crianças e até na possibilidade de porventura existirem também os tais dos pais preocupados em casa, esperando os filhos, enquanto lhas vendem cerveja, cigarros e o raio que o parta? Há uma infinidade de exemplos, vocês sabem bem...
  As pessoas estão perdendo o tato, a ternura, os valores, as bases morais que mantiveram a sociedade, que mantiveram as estruturas de um mundo melhor de se viver em relação ao que antes fora. Não é normal! A sociedade é dinâmica, eu sei, mas não consigo definir isso como mera transformação, é decadência!
  Certo, "eu já sabia" (um bom e velho trecho bíblico :] ), mas a iminência do fato não é argumento suficientemente grande pra me permitir passividade. Nem pensar! Não quero contar histórias acerca de tempos melhores pros meus netos, de preferência, mas pelo rumo que as coisas vem tomando, parece inevitável. O individualismo é uma característica crescente, não há de se negar, e já hoje vejo poucos dispostos à prática de quaisquer atos que para si não sejam diretamente vantajosos, de alguma forma, mesmo que pelo mero reconhecimento.
  "Antigamente, meus pequenos, as pessoas se importavam até com outros!". hahah... ok, ok. Talvez não seja tão trágico (?), mas convenhamos, é bem preocupante.
  Siga princípios, exercite a ética, responsabilize-se pelos outros, honre a palavra! Esse mundo coberto de tapados precisa de uma vanguarda, afinal de contas. Então bora! Por que não?! :]

É só! Até, gurizada! o/

4 comentários:

  1. "Antigamente, meus pequenos, as pessoas se importavam até com outros!". hahah... ok, ok. Talvez não seja tão trágico (?), mas convenhamos, é bem preocupante."

    HAUAHUAHAUHAUAHUAH! Muito boa!! Mas, cara, nem ficou tão parecida assim com a minha ;)
    Abraço!!

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  2. Isso aí filho!
    Muito bom! Fico orgulhoso que meus filhos pensem assim. Se houver um novo tempo, certamente somos vanguarda, pois não há esperança no rumo que esta geração está seguindo.
    Valeu mesmo.
    Teu pai Armando.

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  3. A igreja, como família, ainda é o lugar onde estes valores se mostram vivos. E ainda assim nós, mtas vzs, demoramos a abraçar o pecador, conduzir o perdido, auxiliar o desgarrado, estender a mão. Definitivamente, tardamos em AMAR. A tendência (minha mtas vzs) é fechar o ciclo e amar dai pra dentro.

    Guri, bom texto, Parabéns!
    Abraço DTA;)

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  4. "Nós estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados. O que nós temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Nós estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos. Gene Edward Veith ainda afirma que se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o seu sentido."
    Hernandes Dias lopes

    http://ipbdejussara.webnode.com.br/news/como-enfrentar-crise-no-casamento-sem-pensar-em-desistir/

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