domingo, 6 de junho de 2010

Querido Vovô do Céu - Domingo, 15 de Fevereiro de 2009


  Não precisa passar um dia até que algo novo quebre a nossa cara e nos afete os ânimos. Por que somos assim?

  Começa-se um novo dia com a pretensão de se estar disposto às batalhas que ele pode oferecer, pois na verdade ao longo dessa curta vida cheguei à conclusão de que são elas que fazem tudo isso ter graça. Mas a cruel realidade é que quando uma de verdade se aproxima de nós num momento de despreparo, tendemos ao desânimo, murmuração e tudo aquilo que esse mundo e a nossa natureza idiota nos ensinaram.

Considerando o que conheço da Bíblia, Deus sempre foi um pai zeloso que ensinou seus filhos a viver e enfrentar seus desafios. É bem como disse Lewis em “O Problema do Sofrimento”: “O que desejamos, de fato, não é bem um pai no Céu, mas um avô no Céu – uma benevolência de gente ‘velha’ que, como se diz, ‘gosta de ver gente jovem se divertindo’”. Ter um avô no céu é bem conveniente, ele mima e nos quer ver confortáveis. E na verdade é isso que a maioria das pessoas quer e procura em Deus.
Má notícia! Esse Deus não existe - “graças a Deus” xP. Se acharmos que deveria ser assim, nossa visão sobre o que é “amor” anda bem desequilibrada. Deus é amor, e quem ama ensina, educa. Um pai de verdade quer que o filho cresça e se torne homem, mesmo que no trajeto sinta-se desconfortável, obviamente. Isso é amor! É importante que lembremos que benevolência e mimo nem sempre são provas de amor, mas da falta de zelo.

  Dei um estudo sobre isso há alguns dias numa reunião de equipe (no Acamp-Serra) pela manhã, durante a temporada de acampamentos. Bem, se eu quiser ser um bom cristão, tenho que viver o que prego. Seja feita a vontade de Deus, então! E que eu e você possamos ser gratos pelo que Ele tem feito, mesmo que pareça desagradável de imediato.

Deus, obrigado por mais essa! :]

Ticiano Castoldi

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